Formação de professores na e para a intercompreensão através de práticas colaborativas on-line, 2011-2012, 1S
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA E PARA A INTERCOMPREENSÃO ATRAVÉS DE PRÁTICAS COLABORATIVAS ON-LINE REGISTO DE ACREDITAÇÃO: CCPFC/ACC-61594/09 Este curso é realizado em colaboração com a Universidade de Aveiro. SINOPSE: Partindo do pressuposto de que a diversificação de tarefas e atividades, de abordagens metodológicas e de materiais didáticos, a flexibilidade ao nível da autonomia e a co construção de saberes, competências e avaliação são terreno propício à formação, este curso pretende igualmente criar condições para a utilização com qualidade de materiais de desenvolvimento da Intercompreensão atualmente existentes e permitir um trabalho sobre a compreensão e interação orais e escritas, nesta perspectiva. Trata-se, assim, de uma ação de formação orientada, por um lado, para a atualização e aperfeiçoamento didáctico dos formandos e, por outro lado, para a mudança das práticas de ensino/aprendizagem, uma vez que visa a produção, experimentação e avaliação de materiais pedagógico-didáticos conceptualizados no âmbito de uma Didática da Intercompreensão. Note-se, ainda, que este curso está enquadrado nas actuais orientações das políticas linguísticas nacionais e europeias.
* Esta plataforma (disponível a partir de www.galapro.eu/sessions) é uma plataforma de formação on-line, concebida em torno de dois eixos: formação em didática da intercompreensão através de práticas de intercompreensão e constituição de comunidades virtuais plurilingues de ensino-aprendizagem colaborativo da intercompreensão; as línguas de comunicação e estudo são as línguas românicas: português, catalão, espanhol, francês, italiano e romeno.
- Consolidar o sentimento de pertença a uma comunidade alargada, internacional, de reflexão e prática sobre conceito(s) e práticas de intercompreensão, estimulando a partilha de experiências e vivências; - Desenvolver competências teóricas, conceptuais, metodológicas e práticas, em ação, relacionadas com a intercompreensão, nomeadamente competências plurilingues e interculturais; - Desenvolver competências profissionais de educação linguística no âmbito de uma didática da intercompreensão; - Desenvolver competências transversais de domínio de uso das Tecnologias de Informação e de Comunicação, com fins comunicativos e profissionais; - Desenvolver competências de trabalho profissional colaborativo/em equipa; - Consolidar o desenvolvimento de práticas inovadoras na ação didática; - Proporcionar momentos de reflexão/análise de materiais existentes e das práticas individuais, em comparação/confronto com a de outros professores de línguas, a nível local, nacional e europeu; - Conceber, planificar, implementar e avaliar projetos de acção no âmbito da intercompreensão; - Produzir, experimentar e avaliar materiais de ensino-aprendizagem direccionados para o desenvolvimento da intercompreensão; - Divulgar e consolidar uma cultura escolar da intercompreensão, da partilha e da colaboração. Ao longo deste curso de formação, serão tratados, a propósito das atividades previstas, os seguintes conteúdos: - Conhecimento linguístico e profissional; - Culturas de colaboração e comunidades de prática; - Currículo e diversidade linguística (finalidades educativas, conteúdos e práticas); - Didática da intercompreensão; - Práticas conducentes ao desenvolvimento de competências linguístico-comunicativas e cognitivo-estratégicas: competência de comunicação intercultural, competência plurilingue e competência de intercompreensão.
Esta ação de formação organiza-se em cinco fases que passamos a explicitar: Fase preliminar - Preparação para a participação numa sessão na plataforma europeia Galapro. Passos desta fase: - Reflexão sobre a intercompreensão, enquanto discurso e prática; - Apresentação da plataforma Galapro como metodologia de formação assente numa perspectiva co.-accional e reflexiva orientada para a intercompreensão; - Preparação para a participação numa sessão desta plataforma, descobrindo os seus princípios, objetivos e instrumentos; - Identificação de necessidades e problemáticas de formação.
Fase 1 - As nossas questões e dilemas: constituição de grupos de trabalho Passos desta fase: - Publicação na plataforma do perfil individual de cada formando e contacto com os perfis dos restantes participantes na sessão, oriundos de equipas de diferentes países; - Discussão inter-grupos (on-line, através de fóruns de discussão e chats de conversação) sobre as necessidades de formação, dilemas, desafios, questões e problemáticas identificadas na fase precedente; - Identificação das temáticas a desenvolver por cada grupo durante a ação de formação e redação de uma breve descrição do projeto a desenvolver; - Constituição de grupos de trabalho plurilingues em torno das temáticas discutidas e identificadas.
Fase 2 – Informar-se para se formar: definição de um plano de trabalho Passos desta fase: - Pesquisa de informações para definição precisa da problemática a tratar e do produto final a realizar; - Elaboração de um plano de trabalho/projeto de ação incluindo aspetos metodológicos, organizacionais e de avaliação; - Publicação do plano de trabalho na plataforma.
Fase 3 – Em formação: realização do plano de trabalho Passos desta fase: - Concretização do plano de trabalho com vista à realização do produto final.
Fase 4 – Avaliação e balanço: avaliação e balanço do funcionamento e dos produtos dos grupos de trabalho Passos desta fase: - Validação e publicação dos produtos dos diferentes grupos de trabalho; - Auto, hetero e co-avaliação das dinâmicas de funcionamento e dos produtos de cada grupo de trabalho; - Balanço das atividades realizadas. Para mais informações, ver o Manual da Sessão de formação, disponível em http://www.galapro.eu/wp-content/uploads/2010/06/manual_galapro.pdf (N.B: este manual contém ainda o Guia do Formador, destinado a este último) A metodologia de trabalho deste curso será teórico-prática, uma vez que serão utilizadas metodologias ativas, recorrendo às representações e às expectativas profissionais dos formandos, como base de sustentação da discussão dos conceitos teóricos enquadradores e da planificação e avaliação de atividades de ensino-aprendizagem nelas fundamentadas. Para o efeito, haverá momentos de reflexão individual sobre os diferentes conceitos enquadradores, de observação (auto e hétero) das práticas dos formandos e de análise dos seus contextos escolares, mas também existirão momentos de discussão em plenários presenciais e/ou à distância (em função das características dos grupos), através da plataforma europeia Galapro (com professores provenientes de outros países, locutores de outras línguas e portadores de outras culturas), assim como outros de desenvolvimento de trabalhos em pequenos grupos (para concretizar os trabalhos produzidos no âmbito de uma formação anterior, ver http://www.ua.pt/cidtff/lale/PageText.aspx?id=13949). Estes trabalhos, cujo tema aglutinador será sempre a intercompreensão, serão definidos e desenvolvidos pelos formandos, em equipas plurilingues, de acordo com os seus interesses e necessidades de formação. Assim, alguns poderão estar mais relacionados com o aprofundamento teórico sobre a intercompreensão e conceitos didáticos relacionados, outros poderão estar mais relacionados com a organização das práticas de sala de aula, preparação de materiais pedagógico-didáticos, conceção de instrumentos de avaliação, entre outros. É de salientar que toda a metodologia de formação se reveste de um carácter experimental e reflexivo, levando os formandos a formarem-se para a intercompreensão em interação com falantes de outras línguas e culturas, desenvolvendo assim as suas próprias competências de intercompreensão em ação. Assim, à avaliação dos formandos será atribuída uma classificação quantitativa na escala de 1 a 10. O referencial da escala de avaliação é o previsto no nº2 do artigo 46 do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto-Lei nº 15/2007, de 19 de Janeiro: Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8,9 valores; Bom – de 6,5 a 7,9 valores; Regular – de 5 a 6,4 valores; Insuficiente – de 1 a 4,9 valores.
Os formandos serão avaliados com base: - nas tarefas realizadas ao longo da sessão de formação e na sua participação na plataforma; - no plano de trabalho/projeto de ação idealizado e implementado; - na construção de um Dossier de Formação individual, constituído por duas partes: uma primeira de caracterização pessoal, profissional, linguístico-comunicativa e intercultural e uma segunda denominada de Caderno de Reflexão, com as reflexões individuais a propósito das suas experiências ao longo da ação de formação.
NÚMERO DE FORMANDOS POR TURMA: O número máximo de formandos será de 40 (quarenta).
1.º - Docentes da rede EPE a lecionar em países cuja língua oficial é o espanhol ou o francês. 2.º - Ordem de inscrição.
Os candidatos à frequência desta oficina de formação a distância deverão preencher o formulário eletrónico disponível na página do Centro Virtual Camões, até ao dia 9 de outubro de 2011, impreterivelmente. Os dados fornecidos estão sujeitos a verificação por parte do Instituto Camões. |