Constelações e Asterismos

Para os antigos, as fronteiras das constelações estavam pouco definidas, o que importava eram os agrupamentos visuais de estrelas, os chamados asterismos, que associavam a personagens míticas. Em 1922, quando a União Astronómica Mundial chegou a um acordo para dividir o céu em áreas perfeitamente determinadas, foram estabelecidas 88 constelações, cobrindo ambos os hemisférios.

As constelações passaram a ser definidas como áreas da esfera celeste delimitadas por arcos de declinação e ascensão recta constantes.

Na zona do zodíaco, procurou-se respeitar a divisão estabelecida pelos antigos, mas foi necessário proceder a algumas adaptações, de forma a englobar os asterismos antigos que se sobrepunham. Assim, as modernas constelações do zodíaco não dividem a eclíptica (a linha de passagem do Sol pela esfera celeste) em doze partes iguais. Além disso, há uma constelação que os antigos não incluíam no zodíaco e que agora se entende à linha por onde o Sol passa: é a Ofíuco, que representa o deus da medicina dos antigos gregos.


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