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Negros e tabaco nas relações hispano-lusitanas do Rio da Prata


Corcino Medeiros dos Santos
Universidade de Brasília


Os Portugueses tornaram-se os primeiros fornecedores de escravos negros para as colónias espanholas desde o século XVI. Primeiro com os assientos de negros, asientos que passou depois para ingleses e franceses. Contudo os portugueses nunca perderam o privilégio de fornecedores de escravos aos domínios de Espanha. Mesmo no período em que o privilégio era concedido a ingleses ou a franceses, os portugueses por meio de navios de permisos ou de contratos determinados continuavam nesse comércio. Mas foi pelos portos do Rio da Prata (Buenos Aires e Montevidéu) que durante todo o período colonial se introduziu grande quantidade de negros. Buenos Aires era o porto de saída da prata do Peru e alto Peru. Portugal precisava dessa prata e possuía principal mercadoria de que necessitavam os castelhanos. Por isso conduziam escravos negros com o que se conseguiam a quebra do monopólio, do exclusivo da metrópole. Permitido o desembarque de escravos estava aberta à porta para toda espécie de contrabando. O tráfico era às vezes feito por navios portugueses vindos directamente da costa africana, mas o era principalmente por navios saídos de portos brasileiros. Permitido ou contrabandeado ele se avolumou durante todo o século XVIII. Apesar das disputas diplomáticas entre as duas potências ibéricas suas colónias da América do Sul, viveram períodos de intensa cooperação e muito pouco de conflitos.

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