Explorar por Autor

Os amantes aprovados

/icon-contos.gif  

Título: Os amantes aprovados

Autor: Agustina Bessa-Luís

Biblioteca Online do Conto

Contos e Novelas Portuguesas do Século XIX

Os Conimbricenses

BB128Os Conimbricenses
Pinharanda Gomes | PDF
ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 128
1992

Os Desafios da Universidade no Processo de Integração

«Os Desafios da Universidade no Processo de Integração», Aurélio Rocha

Ciclo de Conferências Encontros com a História
Maputo, Maio de 2009

Os Donos do Mundo

Donos-do-mundo.jpgOs Donos do Mundo

Colecção «A Aventura dos Descobrimentos» - EXPRESSO
| Flash

Os engenhos do Rio de Janeiro do Século XVII

Maurício de Almeida Abreu
Departamento de Geografia - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Dada a importância da cultura canavieira nos primeiros séculos da colonização do Brasil, é paradoxal que tenhamos hoje tão poucas informações sobre ela. Mesmo Schwartz, que contou com dados detalhados do engenho de Sergipe do Conde, na Bahia, viu-se obrigado, muitas vezes, a conjecturar. O problema se repete no Rio de Janeiro. Embora saibamos que os engenhos fluminenses possuíam livros de registro, a verdade é que eles desapareceram. Isto não impede, entretanto, que nos aproximemos desse antigo mundo rural. Baseado numa pesquisa minuciosíssima da documentação ainda existente, que incluiu o levantamento de todos os livros cartoriais da cidade e de inúmeras outras fontes primárias e secundárias, foi possível identificar e localizar quase uma centena e meia de engenhos fluminenses, assim como acompanhar a situação dominial de cada um deles durante o século XVII. Embora não forneça quantitativos de produção, o trabalho oferece também inúmeros subsídios à discussão das conjunturas económicas seiscentistas.

Os falsos amigos na relação espanhol – português

pdf VAZ da SILVA, Ana Margarida Carvalho e VILAR, Guillermo, “Os falsos amigos na relação espanhol – português”, Cadernos de PLE, 3, 2003 (2004), pp. 75-96.

Os Fidalgos da Casa Mourisca

portoeditora_jdinis_fidcasa.jpg

Título: Os Fidalgos da Casa Mourisca

Autor: Júlio Dinis

Clássicos da Literatura - Porto Editora

Os funcionários do rei: os cargos da administração colonial no Atlântico Sul [...]


Marisa Pires Marques
Centro de História de Além-Mar - Universidade Nova de Lisboa

Tomando como ponto de partida o reinado de D. João III, proponho-me estudar a estratégia colonizadora da Coroa, a origem social dos seus funcionários e os actos normativos que regeram a vida político-administrativa da colónia, gradualmente conhecida por Brasil.
A partir de 1530 com a armada de Martim Afonso de Sousa, a Coroa desenvolveria todo um sistema burocrático e administrativo que cresceria e adaptar-se-ia às necessidades  surgidas no local.
Conselheiro régio, capitão mor da armada dirigida ao Brasil e das terras que achar e descobrir", os amplos poderes atribuídos a Martim Afonso de Sousa, sobre as pessoas da armada e sobre as que viviam na terra, incluiam criar cargos de justiça e de governo, oficiais e tabeliães das notas e do judicial que considerasse necessários, com o objectivo de administrar a justiça, colonizar, governar e aproveitar a terra .
Em função da necessidade de defender a colónia, por causa da presença francesa e das negociações com Espanha relacionadas com o Rio da Prata, Martim Afonso de Sousa preparou o caminho para que, a partir de 1532, a terra fosse dividida em 15 quinhões atribuídos a 12 capitães donatários, de modo a garantir a exploração e aproveitamento da colónia (incluindo o sertão).
Conselheiros, cavaleiros, escudeiros e fidalgos da Casa Real, passaram a representar a Coroa no Novo Mundo. Senhores de terras, alguns dos quais em recompensa dos serviços prestados na Índia, junto de Vasco da Gama, D. Francisco de Almeida ou de Afonso de Albuquerque, foram também nomeados para cada uma das suas capitanias, feitores e almoxarifes, tesoureiros, escrivães de feitoria, contadores e provedores da fazenda real e com eles, os homiziados. 
Os homiziados, com as suas culpas perdoadas, mesmo quando já sentenciados e condenados a "pena natural", desde que as penas não resultassem de heresia, traição, sodomia ou moeda falsa, recebiam a liberdade e podiam andar "livres e seguros" no Reino e no Império, após quatro anos a viverem no Brasil e depois de obtida a certidão passada pelo capitão donatário.
São Salvador da Baía de Todos os Santos, a cidade simultaneamente centro de decisão política e militar, surgia como o núcleo defensor e unificador do poder da Coroa sobre os capitães, devido à presença do governador, do provedor-mor e do ouvidor geral, encarregues pelo Rei de conciliarem os interesses dos capitães e dos colonos, para que se mantivesse a ordem na colónia e a obediência à Coroa.
A cidade torna-se, a partir de 1548, na sede do governo geral, junto do qual é criado todo um corpo burocrático que serve interesses locais e da Coroa.
Assiste-se, assim, à nomeação de alcaides (da cidade da Baía e do mar), almoxarifes (armazém, mantimentos, alfândega), boticários, capitães do mar da costa do Brasil, contadores, ensaiadores da casa da moeda, escrivães (alfândega, provedoria, defuntos, tesoureiro, feitoria, câmara, ouvidoria, contos, fazenda, feitoria e almoxarifado), físicos, meirinhos da ouvidoria geral, mamposteiros dos cativos, porteiros dos contos da alfândega da Baía, provedores (capitania, fazenda) tabeliães e tesoureiros.
Para compreender toda esta realidade proponho-me estudar a origem social dos funcionários da Coroa. Recrutados entre cavaleiros, escudeiros, fidalgos da casa real, reposteiros, moços da câmara ou da capela de D. João III, ou da Casa dos Infantes, davam início a uma nova sociedade, também composta por degredados e homiziados e por todos aqueles que nasceram fruto da miscegenação com os indígenas.

"

Seja bem-vindo/a à Biblioteca Digital Camões!

A disponibilização de um conjunto de textos e documentos de grande relevância cultural e linguística insere-se na missão do Instituto Camões: A promoção da língua e cultura portuguesas, de que se vem ocupando desde 1929.

A Biblioteca Digital Camões pretende fazer chegar o Português a um universo cada vez mais amplo de falantes e estudantes do Português. Nos próximos meses receberá novos e diversificados parceiros, que a enriquecerão com as suas contribuições e cooperarão na preparação do Instituto Camões para o Séc. XXI.

Todas as obras estão em formato pdf. Se não tiver o programa «Adobe Reader» instalado no seu computador, deverá fazê-lo clicando na imagem.

Get Adobe Reader

PARCEIROS INSTITUCIONAIS