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Plural Pluriel, revista das culturas de lingua portuguesa

pdf Plural Pluriel, revista das culturas de lingua portuguesa , codiretor do n°6 (com Idelette Muzart-Fonseca Dos Santos), Nanterre : primavera-verão 2010, dossiê “Littératures africaines de langue portugaise, hommage à Michel Laban” ; ISSN :1760-5504

Cátedra Lindley Cintra - Universidade Paris Ouest-Nanterre La Défense

Plural XI - Fernando C. Lapa

FLap0004

Obra: Plural XI

Compositor: Fernando C. Lapa

Editora: Centro de Investigação &%% Informação da Música Portuguesa

Data: 2010

URL: http://www.mic.pt

Poder e capelania na fronteira das Minas Gerais - o sertão do Oeste


Francisco Eduardo Andrade
Universidade Federal de Minas Gerais


As oportunidades políticas e económicas promovidas por capelanias na fronteira das Minas Gerais eram disputadas pelos senhores, como se depreende da conturbada história da criação da freguesia de São Bento do Tamanduá, focalizada neste trabalho. A capela resultou do enraizamento de interesses económicos de um grupo de parentes e aliados das Minas Gerais no sertão do oeste, rota para Goiás. Foi seu pároco encomendado Gaspar Godim, fazendeiro e minerador, cujo irmão foi um dos principais interessados no negócio da rota. Desde a ocupação sertanista, os aliados de Godim opuseram-se fortemente a qualquer perda de primazia sustentada por sua capelania. A luta mais significativa, porque esclarece a dinâmica política do tenso campo religioso do período (2.ª metade do século XVIII), foi contra o padre Carlos Correia de Toledo, vigário colado (instituição régia) da vila de São José, e que perdurou até sua prisão como inconfidente em 1789. Instituição de poder no meio colonial, inculcando sujeição e civilidade, a capela também funcionou como a primeira instância para confronto dos poderosos.

Poder e conflito no Brasil colonial: o caso do Recife no século XVIII


George Cabral de Souza
Centro de Estudios Brasileños - Universidade de Salamanca


As Câmaras Municipais representaram no Brasil colonial o importante papel de galvanizadoras dos interesses locais e de cenário para a negociação e o conflito entre estes interesses e as políticas metropolitanas para sua colónia. Apesar disso, existem ainda poucos trabalhos dedicados exclusivamente a estas actuantes instâncias de poder. Alguns estudos foram realizados para Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Em Pernambuco, é bem conhecida a actuação da Câmara de Olinda no contexto do período posterior a expulsão dos holandeses em 1654. O conflito relativo ao exercício do poder municipal em Olinda, entre a elite açucareira e o grupo mercantil de origem reinol instalado no Recife a finais do século XVII e princípios do XVIII, também foi alvo de muitas investigações. Entretanto, o funcionamento, a composição e a actuação das municipalidades coloniais pernambucanas ainda continuam pouco estudados. Não podemos esquecer que a interferência das particularidades de cada área colonial exigem um olhar específico para cada concelho, apesar da existência das leis gerais que regiam o exercício do poder local. A recente disponibilização dos fundos documentais do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, bem como dos documentos relativos ao Brasil do Arquivo Histórico Ultramarino digitalizados no Projeto Resgate, permitiram-nos realizar uma aproximação ao exercício de poder na Câmara Municipal do Recife do século XVIII. Essa municipalidade foi desmembrada do termo de Olinda em 1709, fato que fez estalar o conflito entre produtores e comerciantes que se gerava desde as últimas décadas do século XVII. Propomos nessa comunicação abordar alguns aspectos da actuação da municipalidade recifense, especialmente em seus aspectos conflitivos, seja no plano das relações com a câmara de Olinda, seja com as autoridades metropolitanas ou seus representantes na capitania de Pernambuco. A formação do património municipal do Recife e a defesa dos interesses locais frente à Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba são os eixos centrais que pretendemos abordar.

Poder e poderes na província platina no tempo colonial


Alves Neetzow
Inst. de História da Expansão Ultramarina  - Universidade de Lisboa


A região platina, que hoje compreende o Paraguai, o Uruguai, a Argentina e o sul do Brasil, desde o ano de 1543 fazia parte do vice-reinado do Peru. Este território espanhol era disputado pelos portugueses, desde 1494, em função do Tratado de Tordesilhas. Essa linha imaginária foi responsável por muitas discórdias entre os ibéricos que aí buscavam estabelecer as suas colónias. Além do poder régio, outro instala-se com a finalidade de salvaguardar o espaço aos espanhóis. Tratam-se dos Jesuítas que criaram três províncias próprias, denominadas de Província Jesuítica do Paraguai, a do Guairá e a do Tape. Cria-se uma organização própria para alcançar os objectivos. Surge um poder paralelo, tanto que, até ajuda ao Provincial do Brasil, é solicitada por serem membros da mesma ordem. A análise da colonização da região platina torna-se importante para buscar respostas às lacunas existentes sobre a história da expansão ibérica.

Poderes privados e imaginário político em Minas Gerais setecentista


Adriana Romeiro
Universidade Federal de Minas Gerais


Esta comunicação examina a constituição de pólos de poder privado nas Minas Gerais, durante os primeiros anos do século XVIII. O objectivo é reflectir sobre a natureza peculiar dos poderes em jogo no decurso da Guerra dos Emboadas, cuja legitimidade fundamentava-se nas tradições populares da Época Moderna e na experiência política das populações da América Portuguesa. Região de fronteira, fora do alcance do poder do Estado português, o território mineiro assistiu à multiplicação de formas variadas de poder privado, culminando no conflito que opôs paulistas e emboadas. Interessa aqui investigar a complexidade do imaginário político gestado na região mineradora, de modo a desvendar a naturza e o sentido das práticas políticas que vicejaram à magem dos poderes instituídos.

Poemas

Poemas

Viriato da Cruz

Lisboa: Casa dos Estudantes do Império, 1961
Coleção: Autores Ultramarinos

Disponível no sítio web da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa: http://www.uccla.pt/
Acesso direto ao documento: http://www.uccla.pt/sites/default/files/poemas_viriato_da_cruz.pdf

Poemas de Circunstância

Poemas de Circunstância

António Cardoso

Lisboa: Casa dos Estudantes do Império, 1961
Coleção: Autores Ultramarinos

Disponível no sítio web da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa: http://www.uccla.pt/
Acesso direto ao documento: http://www.uccla.pt/sites/default/files/poemas_de_circunstancia.pdf

Poemas Escolhidos (Antologia)

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Título: Poemas Escolhidos (Antologia)

Autor: Gomes Leal

 

Círculo de Leitores

Poemas: [colectânea]

Poemas: [colectânea]

Agostinho Neto

Lisboa: Casa dos Estudantes do Império, 1961
Coleção: Autores Ultramarinos

Disponível no sítio web da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa: http://www.uccla.pt/
Acesso direto ao documento: http://www.uccla.pt/sites/default/files/colectania_poemas_ag_neto.pdf

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