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Arquivos do Centro Cultural Calouste Gulbenkian - Homenagem a Maria de Lourdes Belchior

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Título: Arquivos do Centro Cultural Calouste Gulbenkian - Homenagem a Maria de Lourdes Belchior

Separata: José Manuel da Costa Esteves

Volume XXXVII, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa - Paris 1998.

Cátedra Lindley Cintra - Universidade Paris Ouest-Nanterre La Défense

 

Arsis - Ângela Lopes

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Obra: Arsis

Compositor: Ângela Lopes

Editora: Centro de Investigação &%% Informação da Música Portuguesa

Data: 2000

URL: http://www.mic.pt

Arte dos negócios: saberes, práticas e costumes mercantis no império luso-brasileiro


Cláudia Maria das Graças Chaves
Universidade Federal Fluminense


Esta comunicação tem por objectivo reflectir sobre a cultura mercantil a partir da introdução da formação profissional no Império Luso-brasileiro. Entre o final do século XVIII e o início do século XIX, as actividades mercantis ganharam maior projecção social dos dois lados do espaço Atlântico, principalmente em decorrência das mudanças promovidas pelo Marquês de Pombal, tais como a criação da Junta de Comércio e a valorização social e política da classe mercantil. Com a criação de estatutos, aulas de comércio e com a ampliação de fóruns representativos
- a exemplo da elevação da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação à categoria de tribunal em 1788 -, houve uma maior profissionalização de negociantes e mercadores, aumentando, assim, os debates sobre as práticas e os costumes da actividade mercantil. Na América portuguesa, essa mudança reflectiu-se nas reivindicações de mercadores e de negociantes para serem tratados com iguais privilégios concedidos aos mercadores das praças de Portugal. Entre tais privilégios, estavam a organização de classes especializadas de mercadores, os arruamentos e a aposentadoria de lojas, mesmo que isso contrariasse os novos princípios" liberais de economia política. A partir da transferência da Corte para o Rio de Janeiro e da abertura dos portos do Brasil, são também introduzidas as aulas de comércio. Essas aulas na América seguiam as mesmas directrizes curriculares de Portugal, com a aprendizagem de noções gerais de contabilidade, direito mercantil e condutas de mercado. À maior profissionalização, seguia-se também a elitização das categorias mercantis que rejeitavam todas as formas de comércio ambulante, principalmente quando realizado por mulheres, embora os membros da Junta de Comércio estabelecida no Brasil considerassem que essa era uma particularidade das práticas e dos costumes na América. Dessa maneira, o savoir-faire dos Homens de Negócio e dos mercadores tornou-se não apenas uma forma de fazer fortuna, mas também distinção e reconhecimento social. O bom negociante era aquele que detinha os conhecimentos específicos requeridos pela profissão. Por essa razão, manuais e dicionários sobre os temas correntes foram intensamente escritos ou traduzidos em Portugal e divulgados na América. "

As Concessões mercantis e a construção atlântica portuguesa


Aurélio de Oliveira
Faculdade de Letras - Universidade do Porto


Procurará analisar-se o papel e a importância de algumas concessões marítimas (e territoriais) concedidas para a área dos espaços atlânticos no Século XV e XVI verificando até que ponto os lineamentos estruturais dessas concessões determinaram (ou não): 
A) a efectiva  materialização e construção do espaço atlântico%% B) a presença de características  fundamentais na determinação e  envolvimento de determinadas clientelas metropolitanas%% C) seu papel na construção e preservação de um espaço especificamente  nacional%% D) até que ponto elas terão sido, ou não, uma das peças fundamentais da  durabilidade da Construção lusa no atlântico.
NB: Tomam-se como principais referências as Concessões a Fernão Gomes%% as Concessões a Fernão Teles%% (outras menores: a Lopo de Almeida%% Tristão da Cunha%% e ao Duque de Beja)%% As concessões a Fernando Loronha%% as concessões a Duarte Coelho (e outros)%% As concessões a Salvador Correia de Sá

As condições de governabilidade: um refinado jogo de interesses na América lusa [...]


Carlos Kelmer Mathias
Universidade Federal do Rio de Janeiro

A presente comunicação tem por objectivo analisar as condições de governabilidade as quais estavam sujeitos os altos funcionários administrativos régios na América lusa, notadamente os governadores de capitanias. Não podendo prescindir do apoio de membros da chamada elite local, esses funcionários por vezes encontravam-se em situações nas quais viam-se obrigados a negociar mercês - quer gratuitas, quer pagas - foros e privilégios com o intuito de obter e/ou manter sua governabilidade. Assim sendo, percebe-se um refinado jogo de interesses tanto pelo lado de tais governadores, como de tal elite, no decorrer das relações havidas e estabelecidas entre ambas as partes. Destaca-se a perene situação - e por assim dizer necessidade - de (re)estabelecimento de estratégias de acção visando, em última instância, a governabilidade (no concernente a esses altos funcionários) e a manutenção de prerrogativas de mando (no caso dos membros da elite local).

As Farpas I

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Título: As Farpas I

Autor: Ramalho Ortigão

 

Círculo de Leitores

As Farpas II

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Título: As Farpas II

Autor: Ramalho Ortigão

 

Círculo de Leitores

As frotas do Brasil no Atlântico de final de Antigo Regime


António Lopes
Eduardo Frutuoso
Paulo Guinote

O objectivo central desta comunicação passa pela apresentação de uma reconstituição do movimento das frotas e navios entre Lisboa e os portos da costa brasileira desde o período pombalino até ao período pós-independência do Brasil.
Esta reconstituição, embora enquadrada num conjunto de estudos anteriores, baseia-se na exploração sistemática dos Livros do Marco dos Navios depositados no Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Lisboa, correspondendo a uma visão condensada dos materiais disponibilizados na obra O Movimento do Porto de Lisboa e o Comércio Luso-Brasileiro (Lisboa, 2001) e complementada com novas pesquisas naquele arquivo sobre o movimento de navios portugueses no Atlântico. Para além da reconstituição quantitativa das frotas do Brasil e da identificação dos navios que as formaram, no intervalo cronológico mais alargado que nos foi possível, no sentido de obter uma evolução de média-longa duração que inclua momentos-chave das relações políticas e comerciais entre o Brasil e Portugal, procurou-se ainda proceder a uma análise da tonelagem da mercadoria transportada, à identificação dos comandantes e/ou mestres envolvidos e à comparação entre o movimento do porto de Lisboa e o de outros portos do Continente, assim como à contextualização do trânsito de navios para o Brasil no âmbito do movimento de embarcações para os outros destinos do Império português de então, nomeadamente para África e o Oriente. Este é um trabalho que se destina fundamentalmente a facultar um moroso trabalho de pesquisa e uma massa de informação bastante assinalável, respondendo aos desafios lançados por V. M. Godinho, Virgínia Rau ou Frédéric Mauro há cerca de meio século, e que ainda continuam actuais, no sentido de proceder à seriação da informação disponível sobre as viagens oceânicas realizadas no tempo da Expansão Europeia, em geral, e portuguesa, em particular.

As ideias económicas no Portugal medievo (Sécs. XIII a XV)

BB13As ideias económicas no Portugal medievo (Sécs. XIII a XV)
Armando Castro | PDF
ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 13
1989 (2.ª edição)

As ites e o regulamento

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Título: As ites e o regulamento

Autor: Jorge de Sena

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