Para escutar um excerto de uma das faixas do disco
 

O Mundo segundo Carlos Paredes - CD5 Improvisos

1958-1993

1. Fado Moliceiro
2. Improviso 1
3. Improviso 2

 

 

 

 

 

 



A apresentação deste CD é possível devido ao acordo estabelecido entre a EMI - Valentim de Carvalho e o Instituto Camões.

Carlos Paredes por Rui Vieira Nery


CD5 Improvisos

Carlos do Carmo “Um Homem no País”

                        LP, Philips, 814 658–1, 1983

            1            Fado Moliceiro (José Carlos Ary dos Santos / Carlos Paredes)

Carlos Paredes: guitarra portuguesa · Fernando Alvim: guitarra clássica · Fernando Correia Martins: guitarra acústica Ovation e baixo · António Serafim: oboé · Rui Cardoso: flautas · Produção, direcção musical e arranjo de José Mário Branco · Engenheiro de som e misturas: José Manuel Fortes · (P) 1983 Universal Music Portugal SA

A par das canções incluidas no álbum de Cecília de Melo “Meu País”, “Fado Moliceiro” é uma das raras ocasiões em que Carlos Paredes compôs para ser cantado. Trata-se de uma melodia original de Paredes para um poema de José Carlos Ary dos Santos, incluída no álbum “conceptual” que Carlos do Carmo e o poeta idealizaram como “sequela” de “Um Homem na Cidade”, “Um Homem no País”.

António Victorino d’Almeida & Carlos Paredes “Invenções Livres”

                        LP, Philips, 830 042–1, 1986

            2            Improviso 1 (António Victorino d’Almeida-Carlos Paredes)

            3            Improviso 2 (António Victorino d’Almeida-Carlos Paredes)

António Victorino d’Almeida: piano · Carlos Paredes: guitarra portuguesa

Produtor e engenheiro de som: José Manuel Fortes · (P) 1986 Universal Music Portugal SA

Luísa Amaro – acompanhadora e companheira do guitarrista desde 1984 – recorda hoje que, nos últimos anos da sua carreira, Carlos Paredes começou a interessar-se pelo diálogo musical com instrumentistas provenientes de outras áreas da música. Por trás dessa partilha estaria a busca de outros horizontes para a sua produção criativa, que sentia estar a atingir um ponto de estagnação (surpreendente para alguém que gravou, comparativamente, tão pouco!). A primeira experiência publicada em disco foi este encontro improvisado com um homem proveniente da música erudita, o maestro, compositor e comunicador António Victorino d’Almeida.


© Instituto Camões, 2003