Chegamos, pela manhã, à estação de comboios de Aveiro. Estamos na primeira cidade digital portuguesa.

Frente à estação, ficamos alguns minutos a observar os azulejos azuis com motivos regionais. Estende-se à nossa frente a Avenida Dr. Lourenço Peixinho, rectilínea e plana.

Logo no início da avenida, encontramos um parque BUGA (Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro) que nos disponibiliza uma bicicleta, a troco de uma moeda de um euro que reaveremos no final do passeio. Seguimos na faixa central ao longo da avenida, destinada ao trajecto da BUGA, até encontrarmos a Praça Humberto Delgado. Paramos a observar o Canal Central, através do qual a ria entra na cidade.

Estamos agora em frente ao edifício do Turismo da Rota da Luz, numa zona com alguns exemplos de Arte Nova, um estilo arquitectónico que ainda é possível encontrar em Aveiro. Como queremos visitar alguns monumentos, entramos e  pedimos um mapa da cidade para traçar o nosso percurso.

Rumamos a caminho do Largo do Rossio. Seguimos depois em direcção ao Cais dos Botirões e à Praça do Peixe. Passamos os olhos pelos bares que recentemente começaram a crescer nesta zona.

Como a fome já se faz sentir, vamos deliciar-nos com um prato típico da gastronomia da Rota da Luz, talvez um ensopado de enguias.

Já mais reconfortados, voltamos à Praça Humberto Delgado, passamos a ponte sobre a ria e subimos em direcção à Praça da República. Aí, detemo-nos por alguns minutos frente à  Igreja da Misericórdia, à Câmara Municipal e à estátua de José Estevão. Ficamos a saber um pouco da história deste famoso orador, patrono de uma escola da cidade.

Prosseguimos em direcção à Sé e ao Museu de Aveiro, antigo Convento de Jesus. Entramos para contemplar a Igreja de Jesus, com rica talha dourada e o túmulo da princesa Santa Joana, obra prima do Barroco.

Vamos agora até ao parque Infante D. Pedro onde descansamos um pouco as pernas. Como está aqui tão perto, passamos frente ao hospital em direcção ao campus da Universidade de Aveiro. Pedalando pelo Canal do Paraíso, que fica entre a universidade e a ria, temos magníficas paisagens frente aos nossos olhos.

E assim vamos, com as salinas à nossa esquerda, pedalando até à Rua Clube dos Galitos. Disseram-nos que aqui podemos apanhar um autocarro para as praias. A 13 km, estão as praias da
Costa de Prata.

E aí vamos nós, já de autocarro, a caminho da Praia da Barra, cujo farol se distingue ao longe.

Na Praia da Costa Nova, admiramos as casas de cores fortes (sempre branco e outra cor, normalmente amarelo, vermelho, verde ou azul), pintadas em riscas, predominantemente  verticais. O colorido da avenida principal marca o nosso olhar.

Voltamos rapidamente à cidade a tempo de lanchar e provar os famosos ovos moles que saboreamos,  num momento de repouso, frente à biblioteca municipal. Entramos e obtemos alguma informação sobre a cidade. Partindo do Rossio, vamos agora pelo Canal de S. Roque, paralelamente ao IP5. Passamos no Cais de S. Roque e seguimos até à Igreja das Barrocas.

Antes de nos despedirmos, vamos visitar o Centro Cultural, antiga fábrica de cerâmica, onde assistimos a uma conferência sobre as origens da cidade e a ria de Aveiro.

Voltamos à estação e estacionamos a BUGA, reavendo a moeda.

A próxima vez que voltarmos há-de ser  para a Festa da Ria, entre meados de Julho e final de Agosto, quando Aveiro celebra os seus canais e moliceiros. Já levamos connosco o mapa do distrito.

Há-de ser, com toda a certeza, com tempo para fazermos uma viagem de barco à praia da Torreira  ou a travessia para São Jacinto nos tradicionais moliceiros.

Até lá, vamos olhando a colecção de postais que levamos como recordação:

Postal 1

Postal 2

Postal 3