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Diz-se «Já que a água não vai ao moinho, vá o moinho à água» quando alguém:

Procura uma pessoa que nunca está disponível para resolver um problema.
Visita uma pessoa para conseguir, finalmente, falar com ela sobre um assunto importante.
Procura uma pessoa que nunca compareceu aos encontros marcados.
Visita uma pessoa que festejou o seu aniversário em casa.

Este provérbio antigo faz parte dos numerosos provérbios que aconselham a astúcia e a adaptação à realidade. O dito realça uma sabedoria ao nível das relações humanas e lembra que toda a regra tem as suas excepções. Neste caso, aconselha-se alguém a agir e a não esperar que o problema se resolva por si.

Consultar: MATOSO, José. O essencial sobre os provérbios medievais portugueses, Lisboa, INCM, 1987.

© Instituto Camões, 2000