titletitleAprender a brincar <subtitle type="text"></subtitle> <link rel="alternate" type="text/html" href="http://cvc.instituto-camoes.pt"/> <id>http://cvc.instituto-camoes.pt/</id> <updated>2025-05-21T20:14:02+00:00</updated> <author> <name>Centro Virtual Camões</name> <email>naoresponder.plataforma.cvc@fbapps.pt</email> </author> <generator uri="http://joomla.org" version="1.6">Joomla! - Open Source Content Management</generator> <link rel="self" type="application/atom+xml" href="http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2-dp5.html?format=feed&type=atom"/> <entry> <title>O Século XX <link rel="alternate" type="text/html" href="http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xx-dp13.html"/> <published>2011-05-16T06:59:09+00:00</published> <updated>2011-05-16T06:59:09+00:00</updated> <id>http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xx-dp13.html</id> <author> <name>Luís Morgado</name> <email>luis.morgado@instituto-camoes.pt</email> </author> <summary type="html"><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1. A Renascença Portuguesa e os seus ideais<br /></b>Bibliografia: Samuel, Paulo, A Renascença Portuguesa. Um Perfil Documental, Porto, 1996.<br /><br /> </span> <table style="height: 210px;" align="left" border="0" width="60"> <tbody> <tr> <td><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><img style="float: left; margin: 5px;" title="Revista de História das Ideias, nº5" alt="Revista de História das Ideias, nº5" src="filosofia/asergio1.jpg" /></span></td> </tr> <tr> <td><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><span style="font-size: x-small;">Revista de História das Ideias, nº5, Coimbra, dois volumes, 1983 (integralmente dedicados a António Sérgio)</span><br /></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>2. O pensamento poético de Teixeira de Pascoaes<br /></b>Obras (essenciais) Jesus e Pan, 1903; Maranus, 1911; O Espírito Lusitano e o Saudosismo, 1911; O Doido e a Morte, 1913; o Génio Português na sua expressão filosófica, 1913; O Bailado, 1921; São Paulo, 1934; O Homem Universal, 1937; Santo Agostinho, 1945<br />Bibliografia: Coutinho, Jorge, O Pensamento de Teixeira de Pascoaes, Braga, 1995 (contém ampla bibliografia)<b>3. O criacionismo em Leonardo Coimbra<br /></b>Obras: Obras de Leonardo Coimbra, dois volumes, Porto, 1983; Dispersos I, Lisboa, 1984; Dispersos II, Lisboa 1987; Dispersos III, Lisboa, 1988.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Leonardo Coimbra» in <a href="filosofia/1910b.html">Filosofia Portuguesa</a>, (contém ampla bibliografia)<br /><br /><b>4. O ensaismo de António Sérgio<br /></b>Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Idealismo Racionalista e Crítico de António Sérgio» in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol V, tomo I, Lisboa, 2000 (contém ampla bibliografgia)<br /><br /><b>5. A ética da liberdade em Raul Proença<br /></b>Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «Raul Proença», in <a href="filosofia/1910d.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br /></span> <table style="height: 188px;" align="left" border="0" width="128"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Fotografia de Fernando Pessoa" alt="Fotografia de Fernando Pessoa" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/42/216_2310-Fernando-Pessoa.jpg" height="150" width="139" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Fotografia de Fernando Pessoa, 1914 [Imagem em domínio público] <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:216_2310-Fernando-Pessoa.jpg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>6. Fernando Pessoa e a geração de «Orpheu»<br /></b>Obras: Obras de Fernando Pessoa, três volumes, introd. e notas de António Quadros.<br />Bibliografia : Coelho, António Pina, Os fundamentos filosóficos da obra de Fernando Pessoa, 2 volumes, Lisboa, 1968; Coelho, Jacinto do Prado, Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa, Lisboa, 1949; Lourenço, Eduardo, Pessoa Revisitado, Porto, 1973; Id., Poesia e Metafísica: Camões. Antero Pessoa, Lisboa, 1985; Id., Fernando, rei da nossa Baviera, Lisboa, 1986; Quadros, António, Fernando Pessoa, a Obra e o Homem, Lisboa, 1960; id., Fernando Pessoa, Vida, Personalidade, Génio, Lisboa, 1981; id., Fernando Pessoa, iniciação global à obra, Lisboa, 1982; Sacramento, Mário, Fernando Pessoa, Poeta da Hora Absurda, Lisboa, 1958; Seabra, José Augusto, Fernando Pessoa ou o Poeta-Drama, São Paulo, 1974; id., O Heterodoxo Pessoano, Porto, 1985; Sena, Jorge de, O Poeta é um Fingidor, Lisboa, 1961; Silva, Agostinho da, Um Fernando Pessoa, Lisboa, 1959; Serrão, Joel, Fernando Pessoa, Cidadão do Imaginário, Lisboa, 1981.<br /><br /><b>7. Pensamento existencial : Raul Brandão, Delfim Santos, Vergílio Ferreira, António Quadros.<br /></b>Obras e Bibliografia: VV.AA. «Filosofia Existencial»,in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, volume V, tomo I.<br /><br /><b>8. O humanismo crítico de Sílvio Lima<br /></b>Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Humanismo crítico de Sílvio Lima» in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate,vol. V, tomo II.<br /><br /><b>9. Agostinho da Silva e a cultura de língua portuguesa<br /></b>Obras e Bibliografia. Calafate, Pedro, «Agostinho da Silva» in <a href="filosofia/1910h.html">Filosofia Portuguesa</a> (contém bibliografia).<br /><br />Escrito por: Pedro Calafate</span><br /></summary> <content type="html"><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1. A Renascença Portuguesa e os seus ideais<br /></b>Bibliografia: Samuel, Paulo, A Renascença Portuguesa. Um Perfil Documental, Porto, 1996.<br /><br /> </span> <table style="height: 210px;" align="left" border="0" width="60"> <tbody> <tr> <td><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><img style="float: left; margin: 5px;" title="Revista de História das Ideias, nº5" alt="Revista de História das Ideias, nº5" src="filosofia/asergio1.jpg" /></span></td> </tr> <tr> <td><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><span style="font-size: x-small;">Revista de História das Ideias, nº5, Coimbra, dois volumes, 1983 (integralmente dedicados a António Sérgio)</span><br /></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>2. O pensamento poético de Teixeira de Pascoaes<br /></b>Obras (essenciais) Jesus e Pan, 1903; Maranus, 1911; O Espírito Lusitano e o Saudosismo, 1911; O Doido e a Morte, 1913; o Génio Português na sua expressão filosófica, 1913; O Bailado, 1921; São Paulo, 1934; O Homem Universal, 1937; Santo Agostinho, 1945<br />Bibliografia: Coutinho, Jorge, O Pensamento de Teixeira de Pascoaes, Braga, 1995 (contém ampla bibliografia)<b>3. O criacionismo em Leonardo Coimbra<br /></b>Obras: Obras de Leonardo Coimbra, dois volumes, Porto, 1983; Dispersos I, Lisboa, 1984; Dispersos II, Lisboa 1987; Dispersos III, Lisboa, 1988.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Leonardo Coimbra» in <a href="filosofia/1910b.html">Filosofia Portuguesa</a>, (contém ampla bibliografia)<br /><br /><b>4. O ensaismo de António Sérgio<br /></b>Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Idealismo Racionalista e Crítico de António Sérgio» in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol V, tomo I, Lisboa, 2000 (contém ampla bibliografgia)<br /><br /><b>5. A ética da liberdade em Raul Proença<br /></b>Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «Raul Proença», in <a href="filosofia/1910d.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br /></span> <table style="height: 188px;" align="left" border="0" width="128"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Fotografia de Fernando Pessoa" alt="Fotografia de Fernando Pessoa" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/42/216_2310-Fernando-Pessoa.jpg" height="150" width="139" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Fotografia de Fernando Pessoa, 1914 [Imagem em domínio público] <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:216_2310-Fernando-Pessoa.jpg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>6. Fernando Pessoa e a geração de «Orpheu»<br /></b>Obras: Obras de Fernando Pessoa, três volumes, introd. e notas de António Quadros.<br />Bibliografia : Coelho, António Pina, Os fundamentos filosóficos da obra de Fernando Pessoa, 2 volumes, Lisboa, 1968; Coelho, Jacinto do Prado, Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa, Lisboa, 1949; Lourenço, Eduardo, Pessoa Revisitado, Porto, 1973; Id., Poesia e Metafísica: Camões. Antero Pessoa, Lisboa, 1985; Id., Fernando, rei da nossa Baviera, Lisboa, 1986; Quadros, António, Fernando Pessoa, a Obra e o Homem, Lisboa, 1960; id., Fernando Pessoa, Vida, Personalidade, Génio, Lisboa, 1981; id., Fernando Pessoa, iniciação global à obra, Lisboa, 1982; Sacramento, Mário, Fernando Pessoa, Poeta da Hora Absurda, Lisboa, 1958; Seabra, José Augusto, Fernando Pessoa ou o Poeta-Drama, São Paulo, 1974; id., O Heterodoxo Pessoano, Porto, 1985; Sena, Jorge de, O Poeta é um Fingidor, Lisboa, 1961; Silva, Agostinho da, Um Fernando Pessoa, Lisboa, 1959; Serrão, Joel, Fernando Pessoa, Cidadão do Imaginário, Lisboa, 1981.<br /><br /><b>7. Pensamento existencial : Raul Brandão, Delfim Santos, Vergílio Ferreira, António Quadros.<br /></b>Obras e Bibliografia: VV.AA. «Filosofia Existencial»,in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, volume V, tomo I.<br /><br /><b>8. O humanismo crítico de Sílvio Lima<br /></b>Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Humanismo crítico de Sílvio Lima» in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate,vol. V, tomo II.<br /><br /><b>9. Agostinho da Silva e a cultura de língua portuguesa<br /></b>Obras e Bibliografia. Calafate, Pedro, «Agostinho da Silva» in <a href="filosofia/1910h.html">Filosofia Portuguesa</a> (contém bibliografia).<br /><br />Escrito por: Pedro Calafate</span><br /></content> <category term="Geral" /> </entry> <entry> <title>O Século XIX 2011-05-16T06:35:45+00:00 2011-05-16T06:35:45+00:00 http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xix-dp4.html Luís Morgado luis.morgado@instituto-camoes.pt <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1. O positivismo em Portugal: Teófilo Braga<br /></b>Obras: Traços Gerais de Filosofia Positiva, Lisboa, 1891.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Teófilo Braga» in <a href="filosofia/rep7.html">Filosofia Portuguesa</a>, op. cit contém ampla bibliografia.<br /><br /></span> <table style="height: 201px;" id="_mc_tmp" align="left" border="0" width="92"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Antero de Quental" alt="Antero de Quental" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Antero_de_Quental.jpg" height="163" width="132" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Antero de Quental - tempos de juventude Fotografia, A. desconhecido, ca. 1864 [Imagem em domínio público] <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antero_de_Quental.jpg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>2. Antero de Quental<br /></b>Obras: Poesia Completa, 2 volumes, Círculo de Leitores, Lisboa, 1991; Filosofia, org. introd. e notas de Joel Serrão, Lisboa, 1990; Prosas socio-políticas, org. de Joel Serrão, Lisboa, 1982; Cartas I e II, org. de Ana Maria Almeida Martins, 1989.<br /><br /><b>3. Pedro de Amorim Viana<br /></b>Obras: Racionalismo ou Análise da Fé, Porto, 1866<br />Bibliografia: Brito, António José de, Uma "Defesa do Racionalismo", no Porto, na segunda metade do século XIX, Porto, 1962; Pimentel, Manuel Cândido, «Amorim Viana e Kant: a fé nos limites da Razão», in Religião, História e Razão, da Aufklarung ao Romantismo, Lisboa, 1994; Teixeira, António Braz, Prefácio à 4º edição de Defesa do Racionalismo e Análise da Fé, Lisboa, 1982; Soveral, Eduardo Abranches de, «Situação de Amorim Viana na História da Filosofia Portuguesa», in Revista da Faculdade de Letras do Porto-Filosofia, 2ª série. Nº 7, 1990.<br /><br /><b>4. Oliveira Martins<br /></b>Obras:Devido ao elevado número de títulos consulte-se Calafate, Pedro, «Oliveira Martins», in <a href="filosofia/rep2.html">Filosofia Portuguesa</a>,<br />Bibliografia: ibidem.<br /><br /><b>5. Sampaio Bruno<br /></b>Obras: Análise da Crença Cristã, 1874; O Brasil Mental, 1898; O Encoberto, 1904; a Ideia de Deus, 1902; Notas do Exílio, 1893; Portugal e a Guerra das nações, 1906; A questão religiosa, 1907; Portuenses Ilustres, 1907; A Ditadura, 1909; O Porto Culto, 1912; Os Cavaleiros do Amor (livro inconcluso editado em 1996)<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Sampaio Bruno» in <a href="filosofia/rep6.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br />Escrito por: Pedro Calafate<br /></span> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1. O positivismo em Portugal: Teófilo Braga<br /></b>Obras: Traços Gerais de Filosofia Positiva, Lisboa, 1891.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Teófilo Braga» in <a href="filosofia/rep7.html">Filosofia Portuguesa</a>, op. cit contém ampla bibliografia.<br /><br /></span> <table style="height: 201px;" id="_mc_tmp" align="left" border="0" width="92"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Antero de Quental" alt="Antero de Quental" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Antero_de_Quental.jpg" height="163" width="132" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Antero de Quental - tempos de juventude Fotografia, A. desconhecido, ca. 1864 [Imagem em domínio público] <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antero_de_Quental.jpg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>2. Antero de Quental<br /></b>Obras: Poesia Completa, 2 volumes, Círculo de Leitores, Lisboa, 1991; Filosofia, org. introd. e notas de Joel Serrão, Lisboa, 1990; Prosas socio-políticas, org. de Joel Serrão, Lisboa, 1982; Cartas I e II, org. de Ana Maria Almeida Martins, 1989.<br /><br /><b>3. Pedro de Amorim Viana<br /></b>Obras: Racionalismo ou Análise da Fé, Porto, 1866<br />Bibliografia: Brito, António José de, Uma "Defesa do Racionalismo", no Porto, na segunda metade do século XIX, Porto, 1962; Pimentel, Manuel Cândido, «Amorim Viana e Kant: a fé nos limites da Razão», in Religião, História e Razão, da Aufklarung ao Romantismo, Lisboa, 1994; Teixeira, António Braz, Prefácio à 4º edição de Defesa do Racionalismo e Análise da Fé, Lisboa, 1982; Soveral, Eduardo Abranches de, «Situação de Amorim Viana na História da Filosofia Portuguesa», in Revista da Faculdade de Letras do Porto-Filosofia, 2ª série. Nº 7, 1990.<br /><br /><b>4. Oliveira Martins<br /></b>Obras:Devido ao elevado número de títulos consulte-se Calafate, Pedro, «Oliveira Martins», in <a href="filosofia/rep2.html">Filosofia Portuguesa</a>,<br />Bibliografia: ibidem.<br /><br /><b>5. Sampaio Bruno<br /></b>Obras: Análise da Crença Cristã, 1874; O Brasil Mental, 1898; O Encoberto, 1904; a Ideia de Deus, 1902; Notas do Exílio, 1893; Portugal e a Guerra das nações, 1906; A questão religiosa, 1907; Portuenses Ilustres, 1907; A Ditadura, 1909; O Porto Culto, 1912; Os Cavaleiros do Amor (livro inconcluso editado em 1996)<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Sampaio Bruno» in <a href="filosofia/rep6.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br />Escrito por: Pedro Calafate<br /></span> O Século XVIII 2011-05-12T13:33:36+00:00 2011-05-12T13:33:36+00:00 http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xviii-dp6.html Luís Morgado luis.morgado@instituto-camoes.pt <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1. O Iluminismo em Portugal<br /></b><br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Iluminismo em Portugal», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa/São Paulo, 1989-92 (este artigo contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>1.1 Luis António Vernei<br /></b>Obras: Verdadeiro Método de Estudar, edição organizada por A. Salgado Júnior, cinco volumes, Lisboa, 1949 a 1952; De re logica, Napoles, 1751; De re metaphysica, Lisboa, 1753; De re physica, Roma, 1669; Gramática latina tratada por hum novo método claro e fácil, Lisboa, 1758.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Luis António Vernei», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, op. Cit., (contém ampla bibliografia).</span></p> <table style="height: 252px;" align="left" border="0" width="141"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas" alt="Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ae/Frei_Manuel_do_Cen%C3%A1culo_Villas-Boas.jpg" height="214" width="162" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas [Imagem em domínio público], </span><a href="See page for author [Public domain], &lt;a href='http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frei_Manuel_do_Cen%C3%A1culo_Villas-Boas.jpg'&gt;via Wikimedia Commons&lt;/a&gt;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">via Wikimedia Commons</span></a></td> </tr> </tbody> </table> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1.2 Frei Manuel do Cenáculo<br /></b>Obras: Memórias Históricas do Ministério do Púlpito, Lisboa, 1776; Cuidados Literários, Lisboa, 1791.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro «Frei Manuel do Cenáculo» , in Logos..., Op. Cit. (contém extensa bibliografia), ou <a href="filosofia/ilu13.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br /><b>1.3 Teodoro de Almeida<br /></b>Obras: Lisboa Destruída, Lisboa, 1803; Recreacção Filosófica, dez volumes, Lisboa 1751-1800.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Teodoro de Almeida», in <a href="filosofia/ilu13.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br /><b>1.4 Significado e projeção da reforma pombalina da Universidade de Coimbra de 1772.<br /></b>Obras: Compêndio Histórico do Estado da Universidade de Coimbra (1771); Estatutos da Universidade de Coimbra (1772)<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Iluminismo em Portugal» in Logos, op. Cit., ou <a href="filosofia/ilu0.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br />Escrito por: Pedro Calafate</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1. O Iluminismo em Portugal<br /></b><br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Iluminismo em Portugal», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa/São Paulo, 1989-92 (este artigo contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>1.1 Luis António Vernei<br /></b>Obras: Verdadeiro Método de Estudar, edição organizada por A. Salgado Júnior, cinco volumes, Lisboa, 1949 a 1952; De re logica, Napoles, 1751; De re metaphysica, Lisboa, 1753; De re physica, Roma, 1669; Gramática latina tratada por hum novo método claro e fácil, Lisboa, 1758.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Luis António Vernei», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, op. Cit., (contém ampla bibliografia).</span></p> <table style="height: 252px;" align="left" border="0" width="141"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas" alt="Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ae/Frei_Manuel_do_Cen%C3%A1culo_Villas-Boas.jpg" height="214" width="162" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas [Imagem em domínio público], </span><a href="See page for author [Public domain], &lt;a href='http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frei_Manuel_do_Cen%C3%A1culo_Villas-Boas.jpg'&gt;via Wikimedia Commons&lt;/a&gt;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">via Wikimedia Commons</span></a></td> </tr> </tbody> </table> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1.2 Frei Manuel do Cenáculo<br /></b>Obras: Memórias Históricas do Ministério do Púlpito, Lisboa, 1776; Cuidados Literários, Lisboa, 1791.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro «Frei Manuel do Cenáculo» , in Logos..., Op. Cit. (contém extensa bibliografia), ou <a href="filosofia/ilu13.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br /><b>1.3 Teodoro de Almeida<br /></b>Obras: Lisboa Destruída, Lisboa, 1803; Recreacção Filosófica, dez volumes, Lisboa 1751-1800.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Teodoro de Almeida», in <a href="filosofia/ilu13.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br /><b>1.4 Significado e projeção da reforma pombalina da Universidade de Coimbra de 1772.<br /></b>Obras: Compêndio Histórico do Estado da Universidade de Coimbra (1771); Estatutos da Universidade de Coimbra (1772)<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Iluminismo em Portugal» in Logos, op. Cit., ou <a href="filosofia/ilu0.html">Filosofia Portuguesa</a>.<br /><br />Escrito por: Pedro Calafate</span></p> Renascimento e Reforma Católica 2011-05-12T13:02:24+00:00 2011-05-12T13:02:24+00:00 http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/renascimento-e-reforma-catolica-dp5.html Luís Morgado luis.morgado@instituto-camoes.pt <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>Renascimento e Reforma Católica<br /></b><br /><br /></span></p> <table style="height: 218px;" align="left" border="0" width="123"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Esmeraldo de Situ Orbis" alt="Esmeraldo de Situ Orbis" src="filosofia/esmeraldo.gif" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Esmeraldo de Situ Orbis, Duarte Pacheco Pereira</span></td> </tr> </tbody> </table> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1.1 O Experiencialismo em Duarte Pacheco Pereira, Pedro Nunes e D. João de Castro.<br /></b>Obras: Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, edição da Academia Portuguesa de História, com introdução e notas de Damião Peres, Lisboa, 1988; Pedro Nunes, Obras, edição da Academia das Ciências de Lisboa, quatro volumes, Lisboa, 1940-1960; D. João de Castro, Obras Completas, edição de Armando Cortesão e Luis de Albuquerque, quatro volumes, Coimbra, 1968-82.<br />Bibliografia: Bensaúde, Joaquim, L'Astronomie Nautique au Portugal, Lisboa, 1912; Osório, João de Castro, A revolução da experiência, Lisboa, 1928; Carvalho, Joaquim Barradas de, La renaissance portugaise. A la recherche de sa specificité, Paris, 1978 ; id, Portugal e as origens do pensamento moderno, Lisboa, 1981 Dias, José Sebastião da Silva, Os Descobrimentos e a problemática cultural do século XVI, Lisboa, 1982; Calafate, Pedro, «Pedro Nunes», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa-São Paulo, 1989-92 (contém ampla bibliografia); Teixeira, Francisco Gomes, História das Matemáticas em Portugal, Lisboa, 1934; id, «Elogio histórico de Pedro Nunes», in Panegíricos e Conferências, Coimbra, 1924, pp. 1-83; Carvalho, Joaquim de, «Influência dos Descobrimentos na morfologia da ciência portuguesa do século XVI», in Obra Completa de Joaquim de Carvalho, Lisboa, vol. II, 1982; Albuquerque, Luis de, Ciência e Experiência nos Descobrimentos Portugueses, Lisboa, 1983; id. Os Descobrimentos Portugueses, Lisboa, 1985; id., As navegações e a sua projecção na história e na cultura; Lisboa, 1987, Id. Sobre as prioridades de Pe<span style="font-size: x-small;">dro Nunes, Lisboa, 1972; id. «D. João de Castro – Os Descobrimentos e o Progresso Científico em Portugal no século XVI, in Boletim da Ac. Intern. da Cult. Port., nº 1, Lisboa, 1966; Luis Filipe Barreto, «O problema do conhecimento na Sphera de D. João de Castro» in Prelo, nº 1, Lisboa, 1983, p</span>p. 25-34; id. «O Tratado da Esfera de D. João de Castro», in Cultura História e Filosofia, vol. III, Lisboa, 1984, pp. 227-292.</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>1.2 A Antropologia e os direitos dos povos descobertos: Pero Vaz de Caminha, Manuel da Nóbrega, Francisco Suárez, Luis de Molina e António Vieira.<br /></b>Bibliografia: Calafate, Pedro, «A Antropologia dos Descobrimentos e os direitos dos povos descobertos» in História do Pensamento Filosófico Português, vol II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, no prelo (volume a publicar em início de Abril de 2001).</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>1.3 A Génese da Modernidade em Francisco Sanches<br /></b>Obras: O Cometa de 1577, edição latina e portuguesa com reprodução fac-similada da edição de 1578, introd. e notas de A. Moreira de Sá, tradução de Miguel Pinto de Meneses, Lisboa, 1950; Francisco Sanches, Tratados Filosóficos, ibid., Lisboa, 1955; Francisco Sanches, Obra Filosófica, prefácio de Pedro Calafate, Loisboa, IN-CM, 1999.<br />Bibliografia: Carvalho, Joaquim de, Francisco Sanches, in Opera Phisosophica, Coimbra, 1955; Sá, Artur Moreira de, Francisco Sanches Filósofo e Matemático, dois volumes, Lisboa, 1947; Silva, Lúcio Craveiro da, «Francisco Sanches Filósofo» in Ensaios de Filosofia e Cultura Portuguesa, Braga, 1994, pp. 57-76; id., «Francisco Sanches nas correntes do pensamento renascentino», in ibid., pp. 79-90; id., «Actualidade de Francisco Sanches» ibid., pp. 91-98; id., «Francisco Sanches», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa 2001.</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>2. Humanismo<br /></b><br /><b>2.1 A Estética em Francisco de Holanda<br /></b>Obras: Os Desenhos de Antigualhas que viu Francisco de Holanda, Pintor Português (1539-40); De quanto serve a ciência do desenho e entendimento da arte da pintura na república cristã assim na paz como na guerra (1571); De Aetatibus Mundi Imagines (1543-1573); Da Pintura Antiga (1548), introd. e notas de José da Felicidade de Alves, Lisboa, 1984; Diálogos em Roma (1548), ibid., Lisboa, 1984; Da Fábrica que falece à Cidade de Lisboa ( 1571), ibid., Lisboa, 1984; Do Tirar Polo Natural (1549), ibid., Lisboa, 1984.<br />Bibliografia: Silva, Jorge Pais da, Estudos sobre o maneirismo, Lisboa, 1983; Segurado, Jorge, Francisco d'Ollanda, Lisboa, 1970; Alves, José da Felicidade, Introdução ao estudo de Francisco de Holanda, Lisboa, 1986; Klein, R, «Francisco de Holanda et les secrets de l'art», in Colóquio, nº 11; Deswartes, Sylvie «Contribuition à la connaissance de Francisco de Holanda» in Arquivos do Centro Cultural Português, vol. VII, Paris, 1970; id., Ideias e imagens em Portugal na Época dos Descobrimentos, Lisboa, 1992; Serrão, Adriana Veríssimo, «Estética e Teorias da Arte em Portugal nos séculos XVI e XVII», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001.<br /><br /><b>2.2 D. Jerónimo Osório: os paradigmas da Reforma Católica e do Humanismo Português.<br /></b>Obras: Opera Omnia, Roma, 1592.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «D. Jerónimo Osório crítico de Lutero e de Maquiavel» síntese da lição das provas de agregação, Lisboa, 2000 (contém ampla bibliografia)</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>2.3 A Estética e o Amor em Leão Hebreu<br /></b>Obras: Diálogos de Amor, texto fixado e anotado por Giacinto Manuppela, vols.I e II, Lisboa, 1983 (inclui ampla bibliografia)<br />Bibliografia: Saitta, Giuseppe, «La filosofia di Leone Hebreo», in Filosofia Italiana e Humanismo, Veneza, 1928, Rodrigues, José Narciso, «A filosofia de Leão Hebreu. O Amor e a Beleza», in RPF., t. XV, fasc. 4, Braga, 1959, pp. 349-386; Moura, José Barata. «Amizade Humana e Amor Divino em Leão Hebreu», in Didaskalia, vol.II. fasc. 1, Lisboa, 1972, pp. 155-157; «Leão Hebreu e o sentido do Amor Universal» Didaskalia, vol. II, fasc. 2, 1972, pp. 375-404; Carvalho, Joaquim de, «Leão Hebreu Filósofo», in Obras Completas, vol.I, Lisboa, 1978; Damiens, Suzane, Amour et Intellect chez Léon Hebreu, Toulouse, 1971.</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>2.4 Pensadores Políticos do século XVI: Amador de Arrais, Heitor Pinto, Diogo de Sá, António de Beja, Francisco Suárez, Francisco Velasco de Gouveia.<br /></b>Obras: Amador de Arrais, Diálogos, Porto, 1974; Heitor Pinto, Imagem da Vida Cristã, Porto, 1984; Diogo de Sá, Tratado dos Estados Seculares, editado por A. Banha de Andrade in Antologia do Pensamento Político Português – século XVI, sep. de Estudos Políticos e Sociais, vol. III, nº 2 e 3, 1965; António de Beja, Breve Doutrina de Ensinança de Príncipes, Lisboa, 1985; Francisco Suárez, De legibus.<br />Bibliografia, Calafate, Pedro, «A Filosofia Políticas nos séculos XVI e XVII em Portugal», in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol.II, Lisboa, 2001; Albuquerque, Martim de, O Poder Político no Renascimento Português, Lisboa, 1981.<br /><br /><b>2.5 João de Barros: Gramática, Moral e História<br /></b>Obras: Ásia, três volumes, Lisboa IN-CM, 1993; Ropica Pnefma, Lisboa, INIC, 1983; Crónica do Imperador Clarimundo, Lisboa, 1522; Gramática da língua portuguesa, Lisboa, 1539; Diálogo da viciosa vergonha, Lisboa, 1540; Diálogo em louvor da nossa linguagem, Lisboa, 1940.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «João de Barros» in Logos, Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa/São Paulo, 1989-92 (contém ampla bibliografia); Louro, Estanco, Gramáticos portugueses do século XVI, Lisboa, 1930; Figeiredo, Fidelino de, História Literária de Portugal, séculos XII a XX, Coimbra, 1944; Saraiva, António José, História da Cultura em Portugal, 2 volumes, Lisboa, 1950; Cidade, Hernâni, «João de Barros, o que pensa da língua portuguesa e como a escreve» in Boletim de Filologia, Lisboa, XI, 1950, pp. 281-303; Id., Lições de Cultura e Literatura Portuguesa, vol. I, Coimbra, 1984; Revah, I.S., «Le colloque Ropica Pnefma de João de Barros, in Bulletin Hispanique, LXIV, 1962; Buesco, Maria Leonor Carvalhão, Textos Pedagógicos e Gramaticais de João de Barros, Lisboa, 1969; Id., João de Barros Pedagogo e Linguista, Lisboa, 1971; id., Babel e a Ruptura do Signo, a gramática e os gramáticos portugueses do século XVI, Lisboa, 1984; Andrade, António Alberto Banha de, João de Barros, historiador do pensamento humanista português de Quinhentos, Lisboa, 1980.<br /><br /><b>2.6 A reforma das artes em André de Resende e a difusão do Erasmismo<br /></b>Obras: Oração de Sapiência, Lisboa, 1956<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «André de Resende», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, Lisboa, 2001 (contém ampla bibliografia).<br /><br /></span></p> <table style="height: 216px;" align="left" border="0" width="92"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Luis de Molina" alt="Luis de Molina" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ef/Luis_Molina.jpeg" height="178" width="135" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Gravura de Luis de Molina por F.G. Wolffgang [Imagem em domínio público], <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Luis_Molina.jpeg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>3. A Renovação Escolástica<br /></b><br /><b>3.1 Pedro da Fonseca: a liberdade do homem perante a omnisciência divina.<br /></b>Obras: Pedro da Fonseca, Commentariorum in libros metaphysicorum Aristotelis I (Roma, 1577) II (Roma, 1589), III (Évora 1604), IV (Lião, 1612)<br />Bibliografia: Pereira, Miguel Batista, Ser e Pessoa em Pedro da Fonseca. O Método da Filosofia, Coimbra, 1967; Abranches, Cassiano, «Origem dos Comentários à Metafísica de Pedro da Fonseca » in RPF, 2 (1946), pp. 42-57; id., «Pedro da Fonseca e a Renovação Escolástica» RPF, 9 (1953), pp 354-374; Id., «A teoria dos universais em Pedro da Fonseca» RPF., 11-2 (1955), pp. 769-778,; Martins, António Manuel, Lógica e Ontologia em Pedro da Fonseca, Coimbra 1990 (contém ampla bibliografia); García, Marcelino Ocana, Molinismo y Libertad, Córdova, 2000; VV AA., Luis de Molina regressa a Évora, Évora, 1999.<br /><br /><b>3.2 Os Conimbricenses: Manuel de Góis, Sebastião do Couto e Baltasar Álvares.<br /></b>Bibliografia: Coxito, Amândio, «Os Conimbricenses», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001, (contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>4. Pensadores políticos do século XVII: Fernando Alvia de Castro, Pedro Barbosa Homem, Serafim de Freitas, João Pinto Ribeiro, António Carvalho de Parada e Manuel Fernandes Vila Real.<br /></b>Obras: Fernando Alvia de Castro, Verdadera Razón de Estado, Lisboa, 1616; Pedro Barbosa Homem, Discurso de la Iuridica y Verdadera Razón de Estado, Coimbra, 1626?; Serafim de Freitas, Do Justo Império Asiático dos Portugueses, trad. De Miguel P. de Meneses, prefácio de Marcello Caetano, Lisboa, 1983; João Pinto Ribeiro, Usurpação, Retenção, Restauração de Portugal, Lisboa, 1642; Manuel Fernandes Vila Real, El Político Cristianissimo, Pamplona, 1642; Francisco Velasco de Gouveia, Justa Aclamação, Lisboa, 1644.<br />Bibliografia: Torgal, Luis Reis, Ideologia Política e Teoria do Estado na Restauração, dois volumes, Coimbra, 1981-1982; Albuquerque, Martim de, A Sombra de Maquiavel e a Ética Tradicional Portuguesa, Lisboa, 1974; Calafate, Pedro, A Filosofia Política nos séculos XVI e XVII em Portugal, in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001.</span></p> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"> </span> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>5. Sob o sígno do barroco: António Vieira: Antropologia, Ética, Política e História.<br /></b>Obras e Bibliografia: atendendo à grande profusão de títulos, remetemos para os cinco estudos dedicados a António Vieira no nosso livro Metamorfoses da Palavra – Estudos sobre o pensamento português e brasileiro, Lisboa, 1998. </span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /></span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;">Escrito por: Pedro Calafate</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>Renascimento e Reforma Católica<br /></b><br /><br /></span></p> <table style="height: 218px;" align="left" border="0" width="123"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Esmeraldo de Situ Orbis" alt="Esmeraldo de Situ Orbis" src="filosofia/esmeraldo.gif" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Esmeraldo de Situ Orbis, Duarte Pacheco Pereira</span></td> </tr> </tbody> </table> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1.1 O Experiencialismo em Duarte Pacheco Pereira, Pedro Nunes e D. João de Castro.<br /></b>Obras: Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, edição da Academia Portuguesa de História, com introdução e notas de Damião Peres, Lisboa, 1988; Pedro Nunes, Obras, edição da Academia das Ciências de Lisboa, quatro volumes, Lisboa, 1940-1960; D. João de Castro, Obras Completas, edição de Armando Cortesão e Luis de Albuquerque, quatro volumes, Coimbra, 1968-82.<br />Bibliografia: Bensaúde, Joaquim, L'Astronomie Nautique au Portugal, Lisboa, 1912; Osório, João de Castro, A revolução da experiência, Lisboa, 1928; Carvalho, Joaquim Barradas de, La renaissance portugaise. A la recherche de sa specificité, Paris, 1978 ; id, Portugal e as origens do pensamento moderno, Lisboa, 1981 Dias, José Sebastião da Silva, Os Descobrimentos e a problemática cultural do século XVI, Lisboa, 1982; Calafate, Pedro, «Pedro Nunes», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa-São Paulo, 1989-92 (contém ampla bibliografia); Teixeira, Francisco Gomes, História das Matemáticas em Portugal, Lisboa, 1934; id, «Elogio histórico de Pedro Nunes», in Panegíricos e Conferências, Coimbra, 1924, pp. 1-83; Carvalho, Joaquim de, «Influência dos Descobrimentos na morfologia da ciência portuguesa do século XVI», in Obra Completa de Joaquim de Carvalho, Lisboa, vol. II, 1982; Albuquerque, Luis de, Ciência e Experiência nos Descobrimentos Portugueses, Lisboa, 1983; id. Os Descobrimentos Portugueses, Lisboa, 1985; id., As navegações e a sua projecção na história e na cultura; Lisboa, 1987, Id. Sobre as prioridades de Pe<span style="font-size: x-small;">dro Nunes, Lisboa, 1972; id. «D. João de Castro – Os Descobrimentos e o Progresso Científico em Portugal no século XVI, in Boletim da Ac. Intern. da Cult. Port., nº 1, Lisboa, 1966; Luis Filipe Barreto, «O problema do conhecimento na Sphera de D. João de Castro» in Prelo, nº 1, Lisboa, 1983, p</span>p. 25-34; id. «O Tratado da Esfera de D. João de Castro», in Cultura História e Filosofia, vol. III, Lisboa, 1984, pp. 227-292.</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>1.2 A Antropologia e os direitos dos povos descobertos: Pero Vaz de Caminha, Manuel da Nóbrega, Francisco Suárez, Luis de Molina e António Vieira.<br /></b>Bibliografia: Calafate, Pedro, «A Antropologia dos Descobrimentos e os direitos dos povos descobertos» in História do Pensamento Filosófico Português, vol II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, no prelo (volume a publicar em início de Abril de 2001).</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>1.3 A Génese da Modernidade em Francisco Sanches<br /></b>Obras: O Cometa de 1577, edição latina e portuguesa com reprodução fac-similada da edição de 1578, introd. e notas de A. Moreira de Sá, tradução de Miguel Pinto de Meneses, Lisboa, 1950; Francisco Sanches, Tratados Filosóficos, ibid., Lisboa, 1955; Francisco Sanches, Obra Filosófica, prefácio de Pedro Calafate, Loisboa, IN-CM, 1999.<br />Bibliografia: Carvalho, Joaquim de, Francisco Sanches, in Opera Phisosophica, Coimbra, 1955; Sá, Artur Moreira de, Francisco Sanches Filósofo e Matemático, dois volumes, Lisboa, 1947; Silva, Lúcio Craveiro da, «Francisco Sanches Filósofo» in Ensaios de Filosofia e Cultura Portuguesa, Braga, 1994, pp. 57-76; id., «Francisco Sanches nas correntes do pensamento renascentino», in ibid., pp. 79-90; id., «Actualidade de Francisco Sanches» ibid., pp. 91-98; id., «Francisco Sanches», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa 2001.</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>2. Humanismo<br /></b><br /><b>2.1 A Estética em Francisco de Holanda<br /></b>Obras: Os Desenhos de Antigualhas que viu Francisco de Holanda, Pintor Português (1539-40); De quanto serve a ciência do desenho e entendimento da arte da pintura na república cristã assim na paz como na guerra (1571); De Aetatibus Mundi Imagines (1543-1573); Da Pintura Antiga (1548), introd. e notas de José da Felicidade de Alves, Lisboa, 1984; Diálogos em Roma (1548), ibid., Lisboa, 1984; Da Fábrica que falece à Cidade de Lisboa ( 1571), ibid., Lisboa, 1984; Do Tirar Polo Natural (1549), ibid., Lisboa, 1984.<br />Bibliografia: Silva, Jorge Pais da, Estudos sobre o maneirismo, Lisboa, 1983; Segurado, Jorge, Francisco d'Ollanda, Lisboa, 1970; Alves, José da Felicidade, Introdução ao estudo de Francisco de Holanda, Lisboa, 1986; Klein, R, «Francisco de Holanda et les secrets de l'art», in Colóquio, nº 11; Deswartes, Sylvie «Contribuition à la connaissance de Francisco de Holanda» in Arquivos do Centro Cultural Português, vol. VII, Paris, 1970; id., Ideias e imagens em Portugal na Época dos Descobrimentos, Lisboa, 1992; Serrão, Adriana Veríssimo, «Estética e Teorias da Arte em Portugal nos séculos XVI e XVII», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001.<br /><br /><b>2.2 D. Jerónimo Osório: os paradigmas da Reforma Católica e do Humanismo Português.<br /></b>Obras: Opera Omnia, Roma, 1592.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «D. Jerónimo Osório crítico de Lutero e de Maquiavel» síntese da lição das provas de agregação, Lisboa, 2000 (contém ampla bibliografia)</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>2.3 A Estética e o Amor em Leão Hebreu<br /></b>Obras: Diálogos de Amor, texto fixado e anotado por Giacinto Manuppela, vols.I e II, Lisboa, 1983 (inclui ampla bibliografia)<br />Bibliografia: Saitta, Giuseppe, «La filosofia di Leone Hebreo», in Filosofia Italiana e Humanismo, Veneza, 1928, Rodrigues, José Narciso, «A filosofia de Leão Hebreu. O Amor e a Beleza», in RPF., t. XV, fasc. 4, Braga, 1959, pp. 349-386; Moura, José Barata. «Amizade Humana e Amor Divino em Leão Hebreu», in Didaskalia, vol.II. fasc. 1, Lisboa, 1972, pp. 155-157; «Leão Hebreu e o sentido do Amor Universal» Didaskalia, vol. II, fasc. 2, 1972, pp. 375-404; Carvalho, Joaquim de, «Leão Hebreu Filósofo», in Obras Completas, vol.I, Lisboa, 1978; Damiens, Suzane, Amour et Intellect chez Léon Hebreu, Toulouse, 1971.</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>2.4 Pensadores Políticos do século XVI: Amador de Arrais, Heitor Pinto, Diogo de Sá, António de Beja, Francisco Suárez, Francisco Velasco de Gouveia.<br /></b>Obras: Amador de Arrais, Diálogos, Porto, 1974; Heitor Pinto, Imagem da Vida Cristã, Porto, 1984; Diogo de Sá, Tratado dos Estados Seculares, editado por A. Banha de Andrade in Antologia do Pensamento Político Português – século XVI, sep. de Estudos Políticos e Sociais, vol. III, nº 2 e 3, 1965; António de Beja, Breve Doutrina de Ensinança de Príncipes, Lisboa, 1985; Francisco Suárez, De legibus.<br />Bibliografia, Calafate, Pedro, «A Filosofia Políticas nos séculos XVI e XVII em Portugal», in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol.II, Lisboa, 2001; Albuquerque, Martim de, O Poder Político no Renascimento Português, Lisboa, 1981.<br /><br /><b>2.5 João de Barros: Gramática, Moral e História<br /></b>Obras: Ásia, três volumes, Lisboa IN-CM, 1993; Ropica Pnefma, Lisboa, INIC, 1983; Crónica do Imperador Clarimundo, Lisboa, 1522; Gramática da língua portuguesa, Lisboa, 1539; Diálogo da viciosa vergonha, Lisboa, 1540; Diálogo em louvor da nossa linguagem, Lisboa, 1940.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «João de Barros» in Logos, Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa/São Paulo, 1989-92 (contém ampla bibliografia); Louro, Estanco, Gramáticos portugueses do século XVI, Lisboa, 1930; Figeiredo, Fidelino de, História Literária de Portugal, séculos XII a XX, Coimbra, 1944; Saraiva, António José, História da Cultura em Portugal, 2 volumes, Lisboa, 1950; Cidade, Hernâni, «João de Barros, o que pensa da língua portuguesa e como a escreve» in Boletim de Filologia, Lisboa, XI, 1950, pp. 281-303; Id., Lições de Cultura e Literatura Portuguesa, vol. I, Coimbra, 1984; Revah, I.S., «Le colloque Ropica Pnefma de João de Barros, in Bulletin Hispanique, LXIV, 1962; Buesco, Maria Leonor Carvalhão, Textos Pedagógicos e Gramaticais de João de Barros, Lisboa, 1969; Id., João de Barros Pedagogo e Linguista, Lisboa, 1971; id., Babel e a Ruptura do Signo, a gramática e os gramáticos portugueses do século XVI, Lisboa, 1984; Andrade, António Alberto Banha de, João de Barros, historiador do pensamento humanista português de Quinhentos, Lisboa, 1980.<br /><br /><b>2.6 A reforma das artes em André de Resende e a difusão do Erasmismo<br /></b>Obras: Oração de Sapiência, Lisboa, 1956<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «André de Resende», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, Lisboa, 2001 (contém ampla bibliografia).<br /><br /></span></p> <table style="height: 216px;" align="left" border="0" width="92"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Luis de Molina" alt="Luis de Molina" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ef/Luis_Molina.jpeg" height="178" width="135" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Gravura de Luis de Molina por F.G. Wolffgang [Imagem em domínio público], <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Luis_Molina.jpeg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>3. A Renovação Escolástica<br /></b><br /><b>3.1 Pedro da Fonseca: a liberdade do homem perante a omnisciência divina.<br /></b>Obras: Pedro da Fonseca, Commentariorum in libros metaphysicorum Aristotelis I (Roma, 1577) II (Roma, 1589), III (Évora 1604), IV (Lião, 1612)<br />Bibliografia: Pereira, Miguel Batista, Ser e Pessoa em Pedro da Fonseca. O Método da Filosofia, Coimbra, 1967; Abranches, Cassiano, «Origem dos Comentários à Metafísica de Pedro da Fonseca » in RPF, 2 (1946), pp. 42-57; id., «Pedro da Fonseca e a Renovação Escolástica» RPF, 9 (1953), pp 354-374; Id., «A teoria dos universais em Pedro da Fonseca» RPF., 11-2 (1955), pp. 769-778,; Martins, António Manuel, Lógica e Ontologia em Pedro da Fonseca, Coimbra 1990 (contém ampla bibliografia); García, Marcelino Ocana, Molinismo y Libertad, Córdova, 2000; VV AA., Luis de Molina regressa a Évora, Évora, 1999.<br /><br /><b>3.2 Os Conimbricenses: Manuel de Góis, Sebastião do Couto e Baltasar Álvares.<br /></b>Bibliografia: Coxito, Amândio, «Os Conimbricenses», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001, (contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>4. Pensadores políticos do século XVII: Fernando Alvia de Castro, Pedro Barbosa Homem, Serafim de Freitas, João Pinto Ribeiro, António Carvalho de Parada e Manuel Fernandes Vila Real.<br /></b>Obras: Fernando Alvia de Castro, Verdadera Razón de Estado, Lisboa, 1616; Pedro Barbosa Homem, Discurso de la Iuridica y Verdadera Razón de Estado, Coimbra, 1626?; Serafim de Freitas, Do Justo Império Asiático dos Portugueses, trad. De Miguel P. de Meneses, prefácio de Marcello Caetano, Lisboa, 1983; João Pinto Ribeiro, Usurpação, Retenção, Restauração de Portugal, Lisboa, 1642; Manuel Fernandes Vila Real, El Político Cristianissimo, Pamplona, 1642; Francisco Velasco de Gouveia, Justa Aclamação, Lisboa, 1644.<br />Bibliografia: Torgal, Luis Reis, Ideologia Política e Teoria do Estado na Restauração, dois volumes, Coimbra, 1981-1982; Albuquerque, Martim de, A Sombra de Maquiavel e a Ética Tradicional Portuguesa, Lisboa, 1974; Calafate, Pedro, A Filosofia Política nos séculos XVI e XVII em Portugal, in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001.</span></p> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"> </span> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>5. Sob o sígno do barroco: António Vieira: Antropologia, Ética, Política e História.<br /></b>Obras e Bibliografia: atendendo à grande profusão de títulos, remetemos para os cinco estudos dedicados a António Vieira no nosso livro Metamorfoses da Palavra – Estudos sobre o pensamento português e brasileiro, Lisboa, 1998. </span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /></span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;">Escrito por: Pedro Calafate</span></p> Idade Média 2011-05-12T12:38:00+00:00 2011-05-12T12:38:00+00:00 http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/idade-media-dp1.html Luís Morgado luis.morgado@instituto-camoes.pt <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1. O Período Anterior à Formação do Estado<br /></b><br /></span></p> <table style="height: 218px;" align="left" border="0" width="127"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="História do Pensamento Filosófico Português" alt="História do Pensamento Filosófico Português" src="filosofia/pcalafate.jpg" height="190" width="124" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999.</span></td> </tr> </tbody> </table> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1.1 Paulo Orósio: Cristianismo e História; Do Humanismo Clássico ao Universalismo Cristão<br /></b>Obras: Orose, Histoire (contre les paiens), texte établie par Marie-Pierre Arnaud-Lindet, Paris, 1990; Orósio, História contra os pagãos, versão portuguesa de José Cardoso, Braga, 1986; Zangemeister, Carolus, Pauli Orosii Historiarum Adversus Paganos Libri VII, Lipsia, 1889.</span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br />Bibliografia: Carvalho, J. Vaz de, «Dependerá Santo Agostinho de Paulo Orósio?», RPF, 11-1 (1955), pp. 143-153; Corsini, Eugenio, Introduzione alle Storie do Orosio, Torino, 1968: Fabrini, Fabrizio, Paolo Orosio, Uno Storico, Roma, 1979; Lacroix, Benoit, Orose et ses Idées, Paris, 1965; Martins, Diamantino, «Paulo Orósio -- sentido universalista da sua vida e da sua obra», RPF, 11-2 (1955), 375-384; Martins, Mário, Correntes de Filosofia Religiosa em Braga (séculos IV-VII) Porto, 1950; Silva, Lúcio Craveiro da, «Paulo Orósio» in História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 117-129 (contém ampla bibliografia)</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>1.2 S. Martinho de Dume e o Senequismo Medieval: a ética racional e a moral revelada; a corrente literária de «espelho de príncipes»; a pregação contra os «rústicos» e evangelização da Galécia; a génese do movimento monacal na Península Ibérica.<br /></b>Obras: Amaral, António Caetano do, Vida e Opúsculos de S. Martinho Bracarense, Lisboa, 1803; Barlow, Claude W, Martini Episcopi Bracarensis Opera Omnia, Yale University Press, 1950.<br />Bibliografia: Hamman, «Martin de Braga», in Dictionnaire de Théologie Catholique, Tomo I, Paris, 1928; VV AA, Congresso do XIV Centenário da Chegada de S. Martinho de Dume à Península Ibérica, resumo dos relatórios e comunicações, Braga, 1950; Hinnehusch, W.A., St. Martin of Braga, the Apostle of the Sueves, Washingthon, 1936; Soares, Luís Ribeiro, A linhagem Cultural de S. Martinho de Dume, Lisboa, 1997; Martins Mário, Correntes de Filosofia Religiosa em Braga (séculos IV-VII), Porto, 1950; Barbosa, Arnaldo de Miranda, «O senequismo nos opúsculos morais de S. Martinho de Dume», in Obras Filosóficas, Lisboa, 1996, pp. 531-542.; id, «O senequismo medieval e o Corpus Martinianum», in ibid., pp. 549-558; Tavares, Severiano, «O senequismo de S. Martinho de Dume», in RPF, IV – 4 (1950); Tejada, F. Elias de , «San Martin de Dume como pensador político», in Bracara Augusta, VII, 1-2, 1957; Silva, Lúcio Craveiro da, «S. Martinho de Dume», in História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, vol. I, Lisboa, 1999, pp. 129-140 (contém ampla bibliografia)</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>2. O Ciclo Franciscano<br /></b><br /><b>2.1 Santo António de Lisboa: Homem, Mundo e Deus; o ideal do pregador itinerante; a ideia de natureza, a valorização dos sentidos e o simbolismo das criaturas; o homem microcosmo; a vida ativa e a vida contemplativa; a mística.<br /></b>Obras: Santo António de Lisboa, Obras Completas. Sermões Dominicais e Festivos (ed. Bilingue) introdução, tradução e notas de Henrique Pinto Rema, dois volumes, Porto, 1987; id., Sermões de Santo António. Antologia temática, dois volumes, oprg. De Henrique Pinto Rema, Porto, 2000; Fontes Franciscanas III, Braga, 1998.<br />Bibliografia: Caeiro Francisco da Gama, Santo António de Lisboa, dois volumes, Lisboa, 1995 (para além da dissertação de doutoramento do autor reúne ainda doze textos dispersos dedicados por Gama Caeiro a St. António); id., Santo António, introdução e antologia de textos por Francisco da Gama Caeiro, Lisboa, 1990; Pacheco, Maria Cândida, Santo António de Lisboa. A Águia e a Treva, Lisboa, 1986; id., Santo António de Lisboa. Da Ciência da Escritura ao Livro da Natureza; Id, «Santo António», in História do Pensamento Filosófico Português, vol.I, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 185-219 (contém ampla bibliografia); VV AA Congresso internacional Pensamento e Testemunho, no 8º Centenário do nascimento de Santo António, Braga, 1996<br /><br /><strong>2.2 Frei Álvaro Pais: o primado do espírito sobre a matéria e a unidade da igreja; as polémicas com Tomás Escoto; a origem do poder; a plenitude do poder do Papa; a guerra justa; o personalismo e exemplarismo régio; a espiritualidade.</strong><br />Obras: Colírio da Fé Contra as Heresias, estabelecimento de texto e tradução portuguesa de Miguel Pinto de Meneses (ed. bilingue), Lisboa, vol.I, 1955, vol.II, 1956; Espelho dos Reis, estabelecimento do texto e edição portuguesa de Miguel Pinto de Meneses (ed. bilingue), Lisboa, vol.I 1955, vol II, 1963; Estado e Pranto da Igreja, estabelecimento do texto latino e tradução portuguesa de Miguel Pinto de Meneses, introdução de João Morais Barbosa, oito volumes, Lisboa, 1988-1998; Vittorino Meneghin, Scritti Inediti di Fra Álvaro Pais, Lisboa 1969.<br />Bibliografia: Barbosa, João Morais, Álvaro Pais, introdução, tradução e selecção de textos de João Morais Barbosa, Lisboa, 1992 (contém ampla bibliografia); Calafate, Pedro, «Álvaro Pais», in História do Pensamento Filosófico Português, vol.I, Idade Média, dir. de Pedro Calafate, pp.221-252 (contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>2.3 Frei André do Prado: a crítica às heresias medievais; a temática da criação, a trindade e a unidade divinas; a razão e a revelação.<br /></b>Obras: Horologium Fidei. Diálogo com o Infante D. Henrique, tradução, introdução e notas de Aires do Nascimento, Lisboa, 1994.<br />Bibliografia: Lopes, Francisco Félix, «As escolas franciscanas portuguesas de 1308 a 1517», Colectânea de Estudos, 4 (1948), pp. 79-98; id. «À volta de Frei André do Prado», Colectânea de Estudos, 2 (1951), pp. 121-132; Martins, Mário, «O diálogo do Infante D. Henrique com Frei André do Prado no "Horologium Fidei"», Estudos de Cultura Medieval, Lisboa, 1969, pp. 135-163; Costa, António Domingues de Sousa, «Mestre Frei André do Prado, desconhecido escotista português» Revista Portuguesa de Filosofia, 23 (1967) pp. 293-337; Carvalho, Mário Santiago de, «Frei André do Prado» História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol. I, Lisboa, 1999.<br /><br /><b>3. Pedro Hispano (João XXI)<br /></b>Obras: Petrus Hispanus, Obras Filosóficas II. Comentário al «De anima» de Aristóteles, edição, introdução e notas de Manuel Alonso, Madrid., 1944; Petrus Hispanus Scientia libri de anima, ibid, Madrid, 1941; Petrus Hispanus, Expositio in de anima, ibid, Madrid, 1952; Tractatus, ed. de Rijk, 1972; Sincategoreumata, ed. de Rijk, 1992.<br />Bibliografia: Ferreira, João, «Linhas fundamentais e caracterização do pensamento filosófico de Pedro Hispano», in História do Pensamento Filosófico Português, vol I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 299-330 (contém ampla bibliografia); Meirinhos, José, «Pedro Hispano e as Summulae Logicales», in ibid., pp. 331-378 (contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>4. Ética e Sociedade<br /></b><br /><b>4.1 D. Duarte: a ética cavaleiresca e a lealdade; o emergir da experiência; o «humanismo de relação»; a instrospecção psicológica; da tristeza e da saudade; o pensador político.<br /></b>Obras: Leal Conselheiro, in Obras dos Príncipes de Avis, Porto, 1981; Livro dos Conselhos de El Rei D. Duarte, Lisboa, 1982; Ordenações de El Rei D. Duarte, Lisboa, 1988; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sella, in Obras dos Príncipes de Avis, op. cit.<br />Bibliografia: Gama, José, «D. Duarte», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999 (contém ampla bibliografia).</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>4.2 O Infante D. Pedro: a prosa doutrinal de Avis; a origem do poder; o conceito de benfeitoria; a ética social; a crítica social; o paternalismo régio; a soberania inicial do povo; o pacto de sujeição.<br /></b>Obras: O Livro da Virtuosa Benfeitoria, in Obras dos Príncipes de Avis, Porto, 1981; Carta de Bruges, edição de Artur Moreira de Sá, Lisboa, 1952.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Infante D. Pedro» in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 411-444 (contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>5. Frei João Sobrinho: a fundamentação ética das relações económicas; o conceito de «propriedade»; a usura; o roubo; o justo preço; a dignidade da pessoa humana; os jogos de azar; o valor do trabalho.<br /></b>Obras: Tractatus Perutilinans de Iustitia Cummutativa et Arte Campsoria seu Cambiis ac Aalearum Ludo (1496), edição portuguesa de Mozes Amzalak in Frei João Sobrinho e as doutrinas económicas da idade média, Lisboa, 1945.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Fundamentação ética das relações económicas» in História do Pensamento Filosófico Português, vol I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 473-504 (contém bibliografia).<br /><br /><b>6. Os Tratados Ascéticos e Apologéticos: O Orto do Esposo; O Bosco Deleitoso Solitário; O Livro da Corte Imperial<br /></b>Obras: O Livro da Corte Imperial, edição de José Pereira de Sampaio (Sampaio Bruno), Porto, 1910; Horto do Esposo, códice alcobacense, CCLXXIII; Bosco Deleitoso Solitário, Lisboa, 1515,<br />Bibliografia: Martins, Mário, «Petrarca no Boosco Deleitoso» Estudos de Literatura Medieval, Braga, 1956; Id., «Corte Imperial» As Grandes Polémicas Portuguesas, Lisboa, 1964, pp. 29-47; Id., «A música religiosa na Corte Imperial», Estudos de Literatura Medieval, Braga, 1956, cap. XXXI; Id., «Sibiuda, a Corte Imperial e o racionalismo naturalista» Ibid., cap. XXX; Id.,m «À volta do Horto do Esposo» Ibid., cap. XXXII; Pontes, José Maria da Cruz, Estudos para uma edição crítica do Livro da Corte Imperial, Coimbra, 1957; Pinto Correia, J.D., «Bosco Deleitoso» Dicionário de Literatura Medieval Galega e Portuguesa, org. de G. Tavani e G. Lancini, Lisboa, 1993.<br /><br /><b>7. Gil Vicente: teatro de ideias e cosmicidade<br /></b>Obras: Obras de Gil Vicente, Porto, Lello, 1965.<br />Bibliografia: António José Saraiva e Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa, 17ª edição, Porto, s.d. (contém ampla bibliografia)</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>Fernão Lopes: a historiografia; a soberania inicial do povo; o fundamento ético do poder temporal; o direito de revolta.<br /></b>Obras: Crónica de D. Pedro I, Barcelos, 1994; Crónica de D. João I, Barcelos, 1994; Crónica de D. Fernando, Barcelos, 1994.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Fernão Lopes» in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999 (contém bibliografia).</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br />Escrito por: Pedro Calafate</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1. O Período Anterior à Formação do Estado<br /></b><br /></span></p> <table style="height: 218px;" align="left" border="0" width="127"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="História do Pensamento Filosófico Português" alt="História do Pensamento Filosófico Português" src="filosofia/pcalafate.jpg" height="190" width="124" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999.</span></td> </tr> </tbody> </table> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>1.1 Paulo Orósio: Cristianismo e História; Do Humanismo Clássico ao Universalismo Cristão<br /></b>Obras: Orose, Histoire (contre les paiens), texte établie par Marie-Pierre Arnaud-Lindet, Paris, 1990; Orósio, História contra os pagãos, versão portuguesa de José Cardoso, Braga, 1986; Zangemeister, Carolus, Pauli Orosii Historiarum Adversus Paganos Libri VII, Lipsia, 1889.</span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br />Bibliografia: Carvalho, J. Vaz de, «Dependerá Santo Agostinho de Paulo Orósio?», RPF, 11-1 (1955), pp. 143-153; Corsini, Eugenio, Introduzione alle Storie do Orosio, Torino, 1968: Fabrini, Fabrizio, Paolo Orosio, Uno Storico, Roma, 1979; Lacroix, Benoit, Orose et ses Idées, Paris, 1965; Martins, Diamantino, «Paulo Orósio -- sentido universalista da sua vida e da sua obra», RPF, 11-2 (1955), 375-384; Martins, Mário, Correntes de Filosofia Religiosa em Braga (séculos IV-VII) Porto, 1950; Silva, Lúcio Craveiro da, «Paulo Orósio» in História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 117-129 (contém ampla bibliografia)</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>1.2 S. Martinho de Dume e o Senequismo Medieval: a ética racional e a moral revelada; a corrente literária de «espelho de príncipes»; a pregação contra os «rústicos» e evangelização da Galécia; a génese do movimento monacal na Península Ibérica.<br /></b>Obras: Amaral, António Caetano do, Vida e Opúsculos de S. Martinho Bracarense, Lisboa, 1803; Barlow, Claude W, Martini Episcopi Bracarensis Opera Omnia, Yale University Press, 1950.<br />Bibliografia: Hamman, «Martin de Braga», in Dictionnaire de Théologie Catholique, Tomo I, Paris, 1928; VV AA, Congresso do XIV Centenário da Chegada de S. Martinho de Dume à Península Ibérica, resumo dos relatórios e comunicações, Braga, 1950; Hinnehusch, W.A., St. Martin of Braga, the Apostle of the Sueves, Washingthon, 1936; Soares, Luís Ribeiro, A linhagem Cultural de S. Martinho de Dume, Lisboa, 1997; Martins Mário, Correntes de Filosofia Religiosa em Braga (séculos IV-VII), Porto, 1950; Barbosa, Arnaldo de Miranda, «O senequismo nos opúsculos morais de S. Martinho de Dume», in Obras Filosóficas, Lisboa, 1996, pp. 531-542.; id, «O senequismo medieval e o Corpus Martinianum», in ibid., pp. 549-558; Tavares, Severiano, «O senequismo de S. Martinho de Dume», in RPF, IV – 4 (1950); Tejada, F. Elias de , «San Martin de Dume como pensador político», in Bracara Augusta, VII, 1-2, 1957; Silva, Lúcio Craveiro da, «S. Martinho de Dume», in História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, vol. I, Lisboa, 1999, pp. 129-140 (contém ampla bibliografia)</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>2. O Ciclo Franciscano<br /></b><br /><b>2.1 Santo António de Lisboa: Homem, Mundo e Deus; o ideal do pregador itinerante; a ideia de natureza, a valorização dos sentidos e o simbolismo das criaturas; o homem microcosmo; a vida ativa e a vida contemplativa; a mística.<br /></b>Obras: Santo António de Lisboa, Obras Completas. Sermões Dominicais e Festivos (ed. Bilingue) introdução, tradução e notas de Henrique Pinto Rema, dois volumes, Porto, 1987; id., Sermões de Santo António. Antologia temática, dois volumes, oprg. De Henrique Pinto Rema, Porto, 2000; Fontes Franciscanas III, Braga, 1998.<br />Bibliografia: Caeiro Francisco da Gama, Santo António de Lisboa, dois volumes, Lisboa, 1995 (para além da dissertação de doutoramento do autor reúne ainda doze textos dispersos dedicados por Gama Caeiro a St. António); id., Santo António, introdução e antologia de textos por Francisco da Gama Caeiro, Lisboa, 1990; Pacheco, Maria Cândida, Santo António de Lisboa. A Águia e a Treva, Lisboa, 1986; id., Santo António de Lisboa. Da Ciência da Escritura ao Livro da Natureza; Id, «Santo António», in História do Pensamento Filosófico Português, vol.I, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 185-219 (contém ampla bibliografia); VV AA Congresso internacional Pensamento e Testemunho, no 8º Centenário do nascimento de Santo António, Braga, 1996<br /><br /><strong>2.2 Frei Álvaro Pais: o primado do espírito sobre a matéria e a unidade da igreja; as polémicas com Tomás Escoto; a origem do poder; a plenitude do poder do Papa; a guerra justa; o personalismo e exemplarismo régio; a espiritualidade.</strong><br />Obras: Colírio da Fé Contra as Heresias, estabelecimento de texto e tradução portuguesa de Miguel Pinto de Meneses (ed. bilingue), Lisboa, vol.I, 1955, vol.II, 1956; Espelho dos Reis, estabelecimento do texto e edição portuguesa de Miguel Pinto de Meneses (ed. bilingue), Lisboa, vol.I 1955, vol II, 1963; Estado e Pranto da Igreja, estabelecimento do texto latino e tradução portuguesa de Miguel Pinto de Meneses, introdução de João Morais Barbosa, oito volumes, Lisboa, 1988-1998; Vittorino Meneghin, Scritti Inediti di Fra Álvaro Pais, Lisboa 1969.<br />Bibliografia: Barbosa, João Morais, Álvaro Pais, introdução, tradução e selecção de textos de João Morais Barbosa, Lisboa, 1992 (contém ampla bibliografia); Calafate, Pedro, «Álvaro Pais», in História do Pensamento Filosófico Português, vol.I, Idade Média, dir. de Pedro Calafate, pp.221-252 (contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>2.3 Frei André do Prado: a crítica às heresias medievais; a temática da criação, a trindade e a unidade divinas; a razão e a revelação.<br /></b>Obras: Horologium Fidei. Diálogo com o Infante D. Henrique, tradução, introdução e notas de Aires do Nascimento, Lisboa, 1994.<br />Bibliografia: Lopes, Francisco Félix, «As escolas franciscanas portuguesas de 1308 a 1517», Colectânea de Estudos, 4 (1948), pp. 79-98; id. «À volta de Frei André do Prado», Colectânea de Estudos, 2 (1951), pp. 121-132; Martins, Mário, «O diálogo do Infante D. Henrique com Frei André do Prado no "Horologium Fidei"», Estudos de Cultura Medieval, Lisboa, 1969, pp. 135-163; Costa, António Domingues de Sousa, «Mestre Frei André do Prado, desconhecido escotista português» Revista Portuguesa de Filosofia, 23 (1967) pp. 293-337; Carvalho, Mário Santiago de, «Frei André do Prado» História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol. I, Lisboa, 1999.<br /><br /><b>3. Pedro Hispano (João XXI)<br /></b>Obras: Petrus Hispanus, Obras Filosóficas II. Comentário al «De anima» de Aristóteles, edição, introdução e notas de Manuel Alonso, Madrid., 1944; Petrus Hispanus Scientia libri de anima, ibid, Madrid, 1941; Petrus Hispanus, Expositio in de anima, ibid, Madrid, 1952; Tractatus, ed. de Rijk, 1972; Sincategoreumata, ed. de Rijk, 1992.<br />Bibliografia: Ferreira, João, «Linhas fundamentais e caracterização do pensamento filosófico de Pedro Hispano», in História do Pensamento Filosófico Português, vol I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 299-330 (contém ampla bibliografia); Meirinhos, José, «Pedro Hispano e as Summulae Logicales», in ibid., pp. 331-378 (contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>4. Ética e Sociedade<br /></b><br /><b>4.1 D. Duarte: a ética cavaleiresca e a lealdade; o emergir da experiência; o «humanismo de relação»; a instrospecção psicológica; da tristeza e da saudade; o pensador político.<br /></b>Obras: Leal Conselheiro, in Obras dos Príncipes de Avis, Porto, 1981; Livro dos Conselhos de El Rei D. Duarte, Lisboa, 1982; Ordenações de El Rei D. Duarte, Lisboa, 1988; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sella, in Obras dos Príncipes de Avis, op. cit.<br />Bibliografia: Gama, José, «D. Duarte», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999 (contém ampla bibliografia).</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br /><b>4.2 O Infante D. Pedro: a prosa doutrinal de Avis; a origem do poder; o conceito de benfeitoria; a ética social; a crítica social; o paternalismo régio; a soberania inicial do povo; o pacto de sujeição.<br /></b>Obras: O Livro da Virtuosa Benfeitoria, in Obras dos Príncipes de Avis, Porto, 1981; Carta de Bruges, edição de Artur Moreira de Sá, Lisboa, 1952.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Infante D. Pedro» in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 411-444 (contém ampla bibliografia).<br /><br /><b>5. Frei João Sobrinho: a fundamentação ética das relações económicas; o conceito de «propriedade»; a usura; o roubo; o justo preço; a dignidade da pessoa humana; os jogos de azar; o valor do trabalho.<br /></b>Obras: Tractatus Perutilinans de Iustitia Cummutativa et Arte Campsoria seu Cambiis ac Aalearum Ludo (1496), edição portuguesa de Mozes Amzalak in Frei João Sobrinho e as doutrinas económicas da idade média, Lisboa, 1945.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Fundamentação ética das relações económicas» in História do Pensamento Filosófico Português, vol I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 473-504 (contém bibliografia).<br /><br /><b>6. Os Tratados Ascéticos e Apologéticos: O Orto do Esposo; O Bosco Deleitoso Solitário; O Livro da Corte Imperial<br /></b>Obras: O Livro da Corte Imperial, edição de José Pereira de Sampaio (Sampaio Bruno), Porto, 1910; Horto do Esposo, códice alcobacense, CCLXXIII; Bosco Deleitoso Solitário, Lisboa, 1515,<br />Bibliografia: Martins, Mário, «Petrarca no Boosco Deleitoso» Estudos de Literatura Medieval, Braga, 1956; Id., «Corte Imperial» As Grandes Polémicas Portuguesas, Lisboa, 1964, pp. 29-47; Id., «A música religiosa na Corte Imperial», Estudos de Literatura Medieval, Braga, 1956, cap. XXXI; Id., «Sibiuda, a Corte Imperial e o racionalismo naturalista» Ibid., cap. XXX; Id.,m «À volta do Horto do Esposo» Ibid., cap. XXXII; Pontes, José Maria da Cruz, Estudos para uma edição crítica do Livro da Corte Imperial, Coimbra, 1957; Pinto Correia, J.D., «Bosco Deleitoso» Dicionário de Literatura Medieval Galega e Portuguesa, org. de G. Tavani e G. Lancini, Lisboa, 1993.<br /><br /><b>7. Gil Vicente: teatro de ideias e cosmicidade<br /></b>Obras: Obras de Gil Vicente, Porto, Lello, 1965.<br />Bibliografia: António José Saraiva e Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa, 17ª edição, Porto, s.d. (contém ampla bibliografia)</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><b>Fernão Lopes: a historiografia; a soberania inicial do povo; o fundamento ético do poder temporal; o direito de revolta.<br /></b>Obras: Crónica de D. Pedro I, Barcelos, 1994; Crónica de D. João I, Barcelos, 1994; Crónica de D. Fernando, Barcelos, 1994.<br />Bibliografia: Calafate, Pedro, «Fernão Lopes» in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999 (contém bibliografia).</span></p> <p><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><br />Escrito por: Pedro Calafate</span></p> Programa de Cultura Portuguesa 2011-05-12T11:58:21+00:00 2011-05-12T11:58:21+00:00 http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/programa-de-cultura-portuguesa-39919-dp4.html Luís Morgado luis.morgado@instituto-camoes.pt <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><span style="font-size: 10pt;">Com o presente programa pretende-se dar a conhecer um conjunto de tópicos significativos da Cultura Portuguesa, não diretamente relacionados com a sua dimensão literária e poética. O seu objetivo é o de alargar o âmbito de consideração da nossa cultura para a área habitualmente designada por «pensamento», a qual apresenta, no entanto, uma fronteira fluída com as duas dimensões referidas.<br /><br /></span></span> <table style="height: 198px;" align="left" border="0" width="114"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Santo António" alt="Santo António" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1d/AntoniusGreco17.jpg" height="160" width="119" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Pintura de retrato de Santo António. Pintado por El Greco entre 1541 e 1614 [Imagem em domínio público], <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:AntoniusGreco17.jpg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><span style="font-size: 10pt;">O conhecimento e a divulgação do pensamento português afigura-se-nos como um aspeto relevante de afirmação da Cultura Portuguesa no mundo, explorando temas tão diversos como:<br /><br />- a afirmação do humanismo universalista em Orósio, de que emergem os dois mais significativos pilares da nossa cultura: o humanismo clássico e o cristianismo;<br />- a assunção da dignidade racional do homem em Martinho de Dume e os primórdios da evangelização da Galécia e do norte da Lusitânia;<br />- o primado das questões ético-políticas com a Geração de Avis, bem como a dimensão introspetiva da obra de D. Duarte, nomeadamente no que se refere à questão da «saudade»;<br />- a importância do franciscanismo com a figura intelectual de Santo António de Lisboa, pela valorização da inserção do homem na natureza;<br />- a construção da natureza e de um novo espaço humano no período dos Descobrimentos;<br />- os quadros do humanismo português, na sua expressão católica e na sua aliança com o projeto imperial do Estado, destacando-se neste domínio a obra de João de Barros;<br />- a pujança intelectual da comunidade hebraica, com figuras com a projeção de Leão Hebreu;<br />- a estética e as teorias da arte, afirmando os alvores do maneirismo, no século XVI, com Francisco de Holanda;<br />- a defesa da liberdade humana perante o rígido determinismo luterano com Pedro da Fonseca e Luis de Molina, nos alvores da divisão da Europa entre católicos e protestantes;<br />- a defesa do direito de revolta ativa e da soberania inicial do povo com os tratadistas políticos da Restauração;<br />- a matriz jesuítica dos Conimbricenses que projetaram a escolástica portuguesa na Europa do século XVII;<br />- os debates sobre o direito de navegação nos mares longínquos ao longo do século XVII, com relevo para Serafim de Freitas;<br /></span> </span> <table style="height: 265px;" align="right" border="0" width="122"> <tbody> <tr> <td><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><img style="float: left; margin: 5px;" title="Padre António Vieira" alt="Padre António Vieira" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/28/Padre_Ant%C3%B3nio_Vieira.jpg" height="173" width="124" /></span></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Retrato de Padre António Vieira a óleo sobre tela. Autor desconhecido.  [</span><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Imagem em domínio Público</span><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">], <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Padre_Ant%C3%B3nio_Vieira.jpg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><span style="font-size: 10pt;">- os paradigmas do barroco em António Vieira, bem como a defesa dos direitos dos povos descobertos na base no jusnaturalismo;<br />- a dinâmica das Luzes no século XVIII e as grandes polémicas sobre as vias de modernização do país ao longo do século XVIII, postulando dramas de alternativa dos quais somos hoje herdeiros;<br />- os debates entre cientismo e metafísica na Geração de 70, bem como entre progresso e decadência, equacionando o país perante uma mítica ideia de Europa, com destaque para Antero e Oliveira Martins;<br />- o triunfo do positivismo na sua expressão doutrinal e política, vencendo os ténues assomos do inicial movimento socialista português;<br />- a emergência da heterodoxia com Sampaio Bruno e a sua continuidade em Teixeira de Pascoaes, numa cosmicidade que se abre a um naturalismo vincado, e se prolonga na ênfase atribuída ao saudosismo;<br />- a reflexão sobre os destinos de Portugal e sobre as alternativas da nossa história com a Renascença Portuguesa, com Pascoaes, Fernando Pessoa, António Sérgio, Jaime Cortesão ou Agostinho da Silva;<br />- os rumos do pensamento existencial de Raul Brandão a Vergílio Ferreira, passando por Delfim Santos e António Quadros;<br />- a emergência do «socialismo democrático» e de uma ética da liberdade em autores como Raul Proença e António Sérgio, vincando ainda a forte presença do ensaio na nossa cultura, seja com Sérgio, seja ainda com Sílvio Lima.<br /><br />Estes temas, sucintamente enunciados, bem como os restantes que se referenciam neste programa, embora não esgotem o vasto plano em que se integram, permitirão orientar sessões de trabalho, razão pela qual se incluem, a propósito de cada um, os principais elementos bibliográficos. A este respeito, sempre que existam obras gerais com bibliografia ampla e de fácil consulta, remetemos para elas, sendo de destacar a página «Filosofia Portuguesa» (organizada por Pedro Calafate) no site da Internet do <a href="index.php">Centro Virtual Camões</a>, bem como a História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, ed. Caminho, 1999 e ss.<br /><br />Sublinha-se ainda que muitos dos autores enunciados pertencem também à cultura de múltiplos países europeus (a Itália para Sto. António, Pedro Hispano, Vernei ou Leão Hebreu; a França para Francisco Sanches; a Rússia e a Holanda para Ribeiro Sanches, a diáspora hebraica na Holanda, Castro Sarmento em Inglaterra...) podendo constituir tema oportuno de abordagem nos países em causa.<br /><br />É ainda de notar, a este respeito, que autores como Santo António alcançaram uma projeção destacada na República Checa e na Polónia, o mesmo sucedendo a Vernei para o caso da Espanha e alguns países da América do Sul.<br /><br />Escrito por: Pedro Calafate<br /></span></span> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><span style="font-size: 10pt;">Com o presente programa pretende-se dar a conhecer um conjunto de tópicos significativos da Cultura Portuguesa, não diretamente relacionados com a sua dimensão literária e poética. O seu objetivo é o de alargar o âmbito de consideração da nossa cultura para a área habitualmente designada por «pensamento», a qual apresenta, no entanto, uma fronteira fluída com as duas dimensões referidas.<br /><br /></span></span> <table style="height: 198px;" align="left" border="0" width="114"> <tbody> <tr> <td><img style="float: left; margin: 5px;" title="Santo António" alt="Santo António" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1d/AntoniusGreco17.jpg" height="160" width="119" /></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Pintura de retrato de Santo António. Pintado por El Greco entre 1541 e 1614 [Imagem em domínio público], <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:AntoniusGreco17.jpg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><span style="font-size: 10pt;">O conhecimento e a divulgação do pensamento português afigura-se-nos como um aspeto relevante de afirmação da Cultura Portuguesa no mundo, explorando temas tão diversos como:<br /><br />- a afirmação do humanismo universalista em Orósio, de que emergem os dois mais significativos pilares da nossa cultura: o humanismo clássico e o cristianismo;<br />- a assunção da dignidade racional do homem em Martinho de Dume e os primórdios da evangelização da Galécia e do norte da Lusitânia;<br />- o primado das questões ético-políticas com a Geração de Avis, bem como a dimensão introspetiva da obra de D. Duarte, nomeadamente no que se refere à questão da «saudade»;<br />- a importância do franciscanismo com a figura intelectual de Santo António de Lisboa, pela valorização da inserção do homem na natureza;<br />- a construção da natureza e de um novo espaço humano no período dos Descobrimentos;<br />- os quadros do humanismo português, na sua expressão católica e na sua aliança com o projeto imperial do Estado, destacando-se neste domínio a obra de João de Barros;<br />- a pujança intelectual da comunidade hebraica, com figuras com a projeção de Leão Hebreu;<br />- a estética e as teorias da arte, afirmando os alvores do maneirismo, no século XVI, com Francisco de Holanda;<br />- a defesa da liberdade humana perante o rígido determinismo luterano com Pedro da Fonseca e Luis de Molina, nos alvores da divisão da Europa entre católicos e protestantes;<br />- a defesa do direito de revolta ativa e da soberania inicial do povo com os tratadistas políticos da Restauração;<br />- a matriz jesuítica dos Conimbricenses que projetaram a escolástica portuguesa na Europa do século XVII;<br />- os debates sobre o direito de navegação nos mares longínquos ao longo do século XVII, com relevo para Serafim de Freitas;<br /></span> </span> <table style="height: 265px;" align="right" border="0" width="122"> <tbody> <tr> <td><span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><img style="float: left; margin: 5px;" title="Padre António Vieira" alt="Padre António Vieira" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/28/Padre_Ant%C3%B3nio_Vieira.jpg" height="173" width="124" /></span></td> </tr> <tr> <td><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Retrato de Padre António Vieira a óleo sobre tela. Autor desconhecido.  [</span><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Imagem em domínio Público</span><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">], <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Padre_Ant%C3%B3nio_Vieira.jpg">via Wikimedia Commons</a></span></td> </tr> </tbody> </table> <span style="font-size: 10pt; font-family: arial;"><span style="font-size: 10pt;">- os paradigmas do barroco em António Vieira, bem como a defesa dos direitos dos povos descobertos na base no jusnaturalismo;<br />- a dinâmica das Luzes no século XVIII e as grandes polémicas sobre as vias de modernização do país ao longo do século XVIII, postulando dramas de alternativa dos quais somos hoje herdeiros;<br />- os debates entre cientismo e metafísica na Geração de 70, bem como entre progresso e decadência, equacionando o país perante uma mítica ideia de Europa, com destaque para Antero e Oliveira Martins;<br />- o triunfo do positivismo na sua expressão doutrinal e política, vencendo os ténues assomos do inicial movimento socialista português;<br />- a emergência da heterodoxia com Sampaio Bruno e a sua continuidade em Teixeira de Pascoaes, numa cosmicidade que se abre a um naturalismo vincado, e se prolonga na ênfase atribuída ao saudosismo;<br />- a reflexão sobre os destinos de Portugal e sobre as alternativas da nossa história com a Renascença Portuguesa, com Pascoaes, Fernando Pessoa, António Sérgio, Jaime Cortesão ou Agostinho da Silva;<br />- os rumos do pensamento existencial de Raul Brandão a Vergílio Ferreira, passando por Delfim Santos e António Quadros;<br />- a emergência do «socialismo democrático» e de uma ética da liberdade em autores como Raul Proença e António Sérgio, vincando ainda a forte presença do ensaio na nossa cultura, seja com Sérgio, seja ainda com Sílvio Lima.<br /><br />Estes temas, sucintamente enunciados, bem como os restantes que se referenciam neste programa, embora não esgotem o vasto plano em que se integram, permitirão orientar sessões de trabalho, razão pela qual se incluem, a propósito de cada um, os principais elementos bibliográficos. A este respeito, sempre que existam obras gerais com bibliografia ampla e de fácil consulta, remetemos para elas, sendo de destacar a página «Filosofia Portuguesa» (organizada por Pedro Calafate) no site da Internet do <a href="index.php">Centro Virtual Camões</a>, bem como a História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, ed. Caminho, 1999 e ss.<br /><br />Sublinha-se ainda que muitos dos autores enunciados pertencem também à cultura de múltiplos países europeus (a Itália para Sto. António, Pedro Hispano, Vernei ou Leão Hebreu; a França para Francisco Sanches; a Rússia e a Holanda para Ribeiro Sanches, a diáspora hebraica na Holanda, Castro Sarmento em Inglaterra...) podendo constituir tema oportuno de abordagem nos países em causa.<br /><br />É ainda de notar, a este respeito, que autores como Santo António alcançaram uma projeção destacada na República Checa e na Polónia, o mesmo sucedendo a Vernei para o caso da Espanha e alguns países da América do Sul.<br /><br />Escrito por: Pedro Calafate<br /></span></span>