Os dois acontecimentos sucederam-se com a diferença de dias. Recebi um telefonema indignado, de um sujeito que não conhecia de lado algum e se afirmava coleccionador, responsabilizando-me pelo roubo de certas cartas… Chegou-me também uma carta dela, de terras de França, com um estranho convite: descobrir a mala desaparecida com correspondência entre Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.
Na rádio a Amália cantava Fado, um poema que entretanto descobrira ser de José Régio…