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Documento antigo relativo a assuntos ou negócios de interesse particular ou público assinado pelo rei, concedendo ou confirmando a alguém certos direitos. | ||
Palavras antigas que caíram em desuso e que sofreram grandes evoluções, não só fonéticas como semânticas. | ||
«Descoberta de novas terras» e rotas de navegação marítima por motivos de ordem económica, política e religiosa. Tiveram início no século XV e proporcionaram a Portugal não só a formação de um vasto império colonial, como significativos avanços em diferentes áreas científicas. | ||
Território do continente asiático, onde Vasco da Gama chegou em 1498, inaugurando a Rota do Cabo ou Carreira da Índia. Foi em Calecute que a armada de Vasco da Gama aportou a 17 de Maio. Era uma cidade estratégica para o comércio dos produtos orientais como as especiarias, o chá, o café e os tecidos de algodão. Apesar do sucesso da viagem, Vasco da Gama e os seus homens não foram bem recebidos devido à concorrência de outros comerciantes do oriente. Por este facto, regressa à Índia em 1502 com uma armada de 20 navios, onde submeteu Quíloa e fez alianças com reis locais. Estava, assim, assegurada a nossa presença neste território, bem como o domínio português no Oceano Índico. | ||
Também com a designação de Tribunal do Santo Ofício, foi um tribunal religioso que teve a sua origem na Idade Média. O objectivo desta instituição da Igreja Católica era impedir os desvios da fé. Foi introduzido em Portugal por ordem do rei D. João III em 1536 e ultrapassou largamente o seu objectivo inicial, tendo estendido a sua acção nos planos político, social e cultural. Neste último, a Inquisição publicava uma lista de livros proibidos - o Index - exercendo uma forte censura sobre os escritores e as suas obras. Este tribunal sofreu uma importante reforma no tempo do Marquês de Pombal em 1772, e foi definitivamente extinto em 1821. | ||
Movimento
cultural e intelectual com origem em Itália, no século XIV. Chegou a Portugal no
século XVI e caracterizou-se por uma nova visão da ciência, da literatura e da arte,
baseando-se na imitação de modelos da Antiguidade Clássica. Luís de Camões
é, sem dúvida, um dos grandes representantes
do Renascimento em Portugal, no domínio da literatura. Outros vultos no
domínio das letras são, entre outros:
Francisco Sá de Miranda
(1481?-1558) Gil Vicente (1460?-1536?) Garcia de Resende ( 1470?-1536) Bernadim Ribeiro (1482?-1552?) João de Barros (1497-1570) Damião de Góis (1502-1572) Fernão Mendes Pinto (1514?-1583) António Ferreira (1528-1569)
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Sá de Miranda (ver «Renascimento») introduziu, em Portugal, as novas estruturas estróficas «importadas» da Itália renascentista. Contudo, foi com o poeta Luís de Camões, na sua Lírica, que se realizou a síntese perfeita das formas tradicionais e das formas novas. Assim, o soneto foi uma das «estruturas novas» particularmente cultivadas pelo poeta, possibilitando o desenvolvimento de sentidos poéticos profundamente inovadores e marcantes doravante na literatura portuguesa. |
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