Terras de Bouro, Amares, Póvoa de Lanhoso e Vila Verde acabam de assinar uma declaração conjunta de criação de zonas livres
de transgénicos. Os quatro municípios do alto Cávado pretendem evitar a cultura de organismos geneticamente modificados nesta
região devido aos riscos de poluição genética. (...)
Na declaração conjunta, os quatro municípios referem que as culturas transgénicas «representam uma forma de poluição
genética irreversível e definitiva, incompatível com o conceito de qualidade que se pretende imprimir à agricultura do
território». O final objectivo destes concelhos é que a autorização futura para cultivo de transgénicos no âmbito da União
Europeia consigne a excepção de não-cultivo para os territórios em causa.
(http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=3986)
Líderes empresariais da nova indústria biológica prometem uma profusão de riquezas e oferecem o ingresso numa nova era da
história, onde a própria evolução se torna um objecto da autoria humana, facto que preocupa os mais críticos, que antevêem a
disseminação do que denominam de «poluição genética», que desestabilizará os ecossistemas e diminuirá as reservas remanescentes
de diversidade biológica do planeta. Esta forma recente de poluição também criará, provavelmente, riscos sérios e potencialmente
catastróficos [para a] saúde de muitas das espécies animais da Terra, bem como dos seres humanos.
Embora, ultimamente, tenha sido dada mais atenção pública à poluição genética, consubstanciada nos alimentos
alterados laboratorialmente, e aos efeitos potenciais de uma libertação de toxinas em experiências com armas biológicas, os
impactes sobre a saúde dos animais têm recebido pouca atenção, apesar das denúncias do aumento do seu sofrimento causado por
experiências transgénicas.
(http://www.centroatl.pt/edigest/edicoes2000/ed_jan/ed63te-ec.html)
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