Os poluentes conservativos não são passíveis de nenhum tipo de degradação, são sim bioacumulativos e biomagnificativos.
Dividem-se essencialmente em:
- metais pesados, como o mercúrio, o cádmio, o chumbo e o zinco;
- hidrocarbonetos halogenados: insecticidas (DDT) e produtos industriais (PCBs);
- radioactividade.
(http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9900/grupo0053_agua/tipos_poluicao.htm)
A maioria dos poluentes persistentes é caracterizada não só pela sua estabilidade e toxicidade mas também pela
sua capacidade de bioacumulação. O mercúrio e outros metais tóxicos, por exemplo, possuem a capacidade de se associarem a
moléculas de proteínas. No caso dos compostos orgânicos, como as dioxinas e furanos, as suas características lipossolúveis
determinam a extensão da sua bioacumulação. De uma maneira geral, a tendência bioacumulável de um composto orgânico aumenta
com a substituição do número de átomos de hidrogénio por halogéneos. (...) Muitas destas substâncias
têm uma toxicidade aguda insignificante mas a combinação das características de persistência e bioacumulação envolve o risco
do seu gradual aumento nos tecidos vivos em concentrações susceptíveis de causar danos crónicos. De uma maneira geral pode
considerar-se que, quanto maior for o período de exposição, maior é o risco de contaminação.
(http://www.idad.ua.pt/downloads/1_IBERICO_res_per.pdf)
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