Apesar de hoje em dia a energia solar fotovoltaica ser utilizada principalmente em sistemas independentes para fornecer
electricidade a localidades rurais remotas, em equipamentos de bombagem para irrigação agrícola, e em sistemas de telecomunicações,
a tendência futura é que as aplicações com ligação à rede eléctrica pública se imponham, nomeadamente no que diz respeito à
integração dos sistemas fotovoltaicos em edifícios, devido ao elevado índice de cobertura da rede eléctrica.
Prevê-se ainda o aumento do número de sistemas integrados, à semelhança do que está a ser desenvolvido para a Federação
Portuguesa de Futebol, concretamente para o centro de estágio das selecções nacionais em Sintra, onde se integra a utilização
de energia fotovoltaica e de biomassa.
O futuro do aproveitamento da energia fotovoltaica em Portugal dependerá, entre outros aspectos, da criação de
legislação própria para as suas aplicações, nomeadamente para a agilização do processo de licenciamento, regulamentação da
ligação à rede de baixa tensão e criação de um tarifário diferenciado; da certificação de instaladores e equipamentos; da criação
de uma rede de assistência aos sistemas instalados e da aposta que for feita na investigação e no desenvolvimento tecnológico.
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=6556&iCanal=29&iSubCanal=3813&iLingua=1)
Outra forma de energia solar é a energia solar eléctrica ou fotovoltaica, que consiste na transformação da energia
solar em eléctrica. Esta é uma fonte renovável bastante promissora em termos de utilização, devido ao seu reduzido impacte
ambiental, tempo de vida elevado e pouca manutenção.
Embora porém este recurso tenha algumas limitações:
-baixo rendimento
-custos elevados devido aos materiais semicondutores
A aplicação desta fonte apresenta-se vantajosa nos seguintes casos:
-electrificação remota
-sistemas autónomos
-aplicação de micro-potência
-integração em edifícios
-veículos.
(http://www.ideiasambientais.com.pt/index.php?pg=10&doc=3)
Quando, nos anos setenta, o mundo enfrentou as crises petrolíferas houve, de repente e como é natural, um primeiro despertar
de atenção para as potencialidades da electricidade solar. A tecnologia ainda estava longe de estar madura mas a subida
desmesurada do preço dos combustíveis fósseis e a tomada de consciência de (...) [são] recursos finitos, e portanto condenados
a extinguirem-se um dia, levou a um grande investimento no desenvolvimento e investigação de electricidade solar (e outras
formas alternativas de energias renováveis).
(http://solar.fc.ul.pt/p1.pdf)
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