Durante o nosso passado recente, a energia nuclear foi olhada das mais diversas formas. De início parecia tratar-se
de uma energia limpa, sem riscos e que parecia conduzir à resolução de todos os problemas energéticos globais,
resolvendo definitivamente a dependência dos combustíveis fósseis. Contudo, o evoluir da situação demonstrou, que na realidade,
mesmo sob as rigorosas formas de controlo, ela não era desprovida de riscos. A prová-lo temos por exemplo os casos de Sellafield,
Three Mile Island e Chernobyl. (...)
Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: através da fissão nuclear, usada
em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha,
Suécia, Espanha, China, Rússia, Coreia do Norte, Paquistão e Índia, entre outros, em que o núcleo atómico se subdivide em duas
ou mais partículas e a sua principal vantagem é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos,
e não sendo responsável pelo aumento do efeito de estufa; e através da fusão nuclear, processo que se baseia em aquecer suficientemente
núcleos de deutério até se obter o estado plasmático.
(http://paginas.fe.up.pt/jornadasdeq/6asjornadas/pagina/textos_energias/nuclear.htm)
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