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A Câmara Municipal de Alcobaça quer desbloquear o impasse na situação da Central Hidroeléctrica da Fervença, após a sua venda por erro administrativo, a um particular, na sequência de um leilão. Um caso que cumpre, agora, ao Instituto da Água (INAG) solucionar, uma vez que se trata de assunto do seu domínio. (...)

A autarquia assume ter várias ideias para a reabilitação ambiental do local e procura uma solução para o caso, à semelhança daquilo que foi feito com a Central Hidroeléctrica das traseiras da Biblioteca Municipal de Alcobaça.

(http://www.oesteonline.pt/noticias/noticia.asp?nid=17155)

As centrais podem ser de fio de água ou de albufeira. No primeiro caso a energia cinética associada ao caudal do rio é responsável pela produção de electricidade. No segundo caso a energia potencal devido às diferenças de cotas a montante e a juzante da barragem é responsável pela produção de electricidade. Uma central hídrica possui geralmente diversos grupos geradores, podendo desta forma fornecer diversos valores de potência. Possui ainda a possibilidade de proceder à descarga sem turbinagem de forma a regular o caudal do rio.

(http://web.ist.utl.pt/luis.roriz/prodenerg/centrais_hidricas.htm)

Sócrates lamentou que Portugal não tenha apostado nos últimos 20 anos no potencial energético produzido a partir do vento e da água e, numa tentativa de recuperar o tempo perdido, sublinhou que o Governo tem por meta lançar até 2009 concursos para a produção de electricidade por hídricas no valor de 2,5 mil milhões de euros.

"O objectivo é muito simples. É seguir rapidamente no aproveitamento dos recursos hídricos para satisfazer as exigências energéticas do País", disse o primeiro-minstro, que destacou o potencial de água e vento nacional. Na concretização deste principio, este mês será anunciado o Plano Nacional de Barragens em que às oito hídricas já definidas se deverão juntar mais sete. Os aproveitamentos dos rios Tua, Paiva e Tâmega são prioritários.

(http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?idCanal=0&id=256143)

O potencial hidroeléctrico espanhol está praticamente esgotado. As hidroeléctricas são o único "acumulador" de energia técnico-economicamente viável em grande escala; utilizam "matéria prima" praticamente gratuita; não estão dependentes de combustíveis fósseis nem emitem CO2. Mas a principal vantagem é o arranque muito rápido, mudando em poucos segundos entre a posição de repouso e a produção máxima.

As centrais térmicas, assim como as nucleares, têm uma produção constante no tempo, a resposta a solicitações de ponta na rede é praticamente nula. Assim, para dar resposta sem falhas, têm de produzir em contínuo o valor máximo do pico de solicitação instantânea da rede, excepto ... se as hidroeléctricas cobrirem os picos.

Esta flexibilidade torna as hidroeléctricas cruciais no sistema.

(http://aguainfo.no.sapo.pt/artigos/cv_2005.htm)

As barragens trazem-nos grandes vantagens, tais como o fornecimento de energia eléctrica, tão necessária ao nosso dia a dia.

No entanto, nos últimos 50 anos o desempenho e os impactos ambientais das grandes barragens transformaram os rios, enquanto que estudos demonstram que entre 40 a 80 milhões de pessoas foram deslocadas pelas barragens.

(http://papadocs.dsi.uminho.pt:8080/retrieve/540/G11Impactesambientaisdasobrasp%C3%BAblicas-vendanova2.doc)