carvão mineral, carvão, carvão natural, carvão fóssil

A origem das agressões sistemáticas aos ecossistemas naturais por parte do Homem pode situar-se nos finais do séc. XVIII em Inglaterra, com a adopção do carvão mineral como fonte de energia em fundições, por exemplo, e com a invenção da máquina a vapor. Esta invenção possibilitou aumentos de produtividade muito grandes na indústria têxtil da altura, entre outras. As manufacturas evoluíram de uma indústria manual e "caseira" para unidades de produção em que várias máquinas eram controladas por poucos operários. Por outro lado, a produção deixou de estar dependente da força humana ou animal, (...) [ou] das flutuações climatéricas que causavam variações na produtividade dos moinhos de vento ou das rodas de água. É inegável o progresso que a Revolução Industrial trouxe mas, por outro lado, o recurso maciço a uma energia fóssil, o carvão mineral, provocou a introdução nos ecossistemas de grandes quantidades de substâncias poluentes que os ciclos biogeo-químicos não conseguiram incorporar sem que o seu equilíbrio fosse perturbado. Um exemplo disso é o aumento sistemático da concentração de dióxido de carbono na atmosfera desde meados do séc. XIX.

(http://www2.ufp.pt/units/geonucleo/ecos/numero3/artigos/evoprev.htm)

O petróleo é um combustível a prazo e poderá estar esgotado dentro de algumas décadas ou um a dois séculos se forem confirmadas as imensas reservas existentes no Golfo do México e noutros locais do Planeta. Mas, se o consumo continuar a aumentar exponencialmente, terá de ser feito por parte de todo o Mundo um esforço imenso para o substituir. E tem sido feito, mas a favor do carvão que encerra em si o gravíssimo problema da poluição atmosférica ou emissão excessiva de gases de estufa a provocar um aquecimento global, o degelo das calotes polares e o aumento do nível das águas oceânicas com prejuízos incalculáveis para as zonas costeiras.

(http://alutablog.blogs.sapo.pt/24985.html)

A matéria proveniente, essencialmente, de restos vegetais, acumula-se, sofrendo um processo de mineralização que conduz à formação de carvão natural, do qual a turfa representa a fase inicial.

(http://www.cm-seia.pt/turismo/bncise/foto07a.asp)

A co-incineração permite ainda a economia de recursos não renováveis, como o carvão fóssil - a indústria cimenteira nacional produz cerca de 7 milhões de toneladas/ano de cimento, sendo o seu consumo energético de 900 000 toneladas de equivalente carvão.

(http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Residuos/Documentos/doc97.htm)