Apesar dos gases que prejudicam a camada de ozono serem emitidos em todo o mundo - 90% no hemisfério norte e principalmente
resultantes da actividade humana - é na Antárctida que a falha na camada de ozono é maior, abrindo-se, anualmente, no Pólo Sul,
o buraco do ozono.
A área do buraco de ozono é definida como o tamanho da região cujo ozono está abaixo das 200 unidades Dobson
(DUs - unidade de medida que descreve a espessura da camada de ozono numa coluna directamente acima de onde são feitas as
medições): 400 DUs equivale a 4 mm de espessura. Antes da Primavera na Antárctica, a leitura habitual é de 275 DUs. (...)
O buraco do ozono persiste normalmente até Novembro/Dezembro, quando as temperaturas regionais aumentam. O tempo
exacto e amplitude do buraco de ozono na Antárctida depende de variações meteorológicas regionais.
O buraco do ozono não se restringe à Antárctida. Um efeito similar, mas mais fraco, tem sido detectado no Árctico
e também noutras regiões do planeta, a camada de ozono tem ficado mais fina, permitindo a intensificação dos raios UV e o
aparecimento de novos buracos que poderão surgir sobre qualquer latitude.
(http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Ar/Documentos/doc42.htm)
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