As consequências ambientais do desastre são muitas e de enorme gravidade. O fuelóleo é ligeiramente menos denso do
que a água, pelo que vem à tona, impedindo a penetração da luz solar na água e todo o processo fotossintético de que depende
o ecossistema marinho (ou pelo menos grande parte dele). Note-se que 80% da acividade fotossintética ocorre nos primeiros 10
metros de água. Logo, através de um efeito "bola de neve", as sucessivas camadas tróficas vão sendo afectadas. Por outro lado,
os contaminantes de que o fuelóleo é constituído interferem directamente com funções essenciais como a respiração ou
com os sistemas nervosos e reprodutor, efeito esse que é multiplicado à medida que se sobe na cadeia alimentar devido à
bioacumulação de muitos daqueles compostos.
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=10131&iLingua=1)
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