A maioria dos plásticos são sintéticos, compostos por polímeros contendo hidrogénio, carbono e oxigénio (habitualmente é
manufacturada a partir de petróleo e seus derivados). Os plásticos típicos não são biodegradáveis, pois se assim fosse
não teriam a utilidade que têm que é "resistir" à natureza. Assim, os plásticos não só criam obstáculos no solo como também
produzem enorme quantidade de detritos. Quando incinerados ou queimados, plásticos inertes emitem várias substâncias tóxicas,
incluindo cancerígenas tais como as muito faladas dioxinas.
O desenvolvimento dos plásticos biodegradáveis ainda agora está a iniciar-se, mas as pessoas são iludidas pelos
fabricantes quando estes falam de plásticos biodegradáveis pois a palavra biodegradável é erradamente usada
em vários sentidos pois, por vezes, a biodegradação está associada à deterioração ou perda da integridade física, associação
errada pois a fotodegradação - quebra dos plásticos quando expostos à luz durante um período de tempo- não é sinónimo. Algumas
empresas anunciam que os seus produtos têm plásticos biodegradáveis, tais como sacos de plástico, etc. Na verdade estes
produtos podem ser ainda mais prejudiciais para o ambiente que os normais não-degradáveis, pois o plástico degrada-se em pequenas
partículas mas mantém as características do plástico original.
(http://www.ajc.pt/cienciaj/n14/gera.php3)
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