No âmbito da gestão dos resíduos sólidos urbanos (RSU) e face à situação existente no ano de 1996, os aterros
sanitários foram então encarados como necessários para resolução do passivo ambiental. Neste sentido, foram em
cerca de 6 anos erradicadas todas as lixeiras e criadas as infra-estruturas de deposição e eliminação de resíduos,
em pleno cumprimento dos requisitos técnicos e ambientais definidos na legislação em vigor. (...)
Paralelamente a este passo, deu-se início de forma generalizada à recolha selectiva de embalagens e outros
materiais componentes dos RSU, tendo como objectivo o cumprimento faseado das metas comunitárias
estabelecidas para os diferentes materiais-alvo.
(http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres/C21C40C5-B5E1-4B36-81EB-624B2FE4B995/0/Plano_Intervencao_RSU.pdf)
Actualmente o destino final dado aos resíduos urbanos recolhidos é o aterro sanitário, situado no Concelho de Mirandela,
que dá resposta à necessidade de deposição dos resíduos pelas Associações de Municípios do Sistema Intermunicipal, anteriormente
referido. (...)
A implementação da recolha selectiva de resíduos urbanos passa não só pela sensibilização [das] populações mas também
pela criação de infra-estruturas que apoiem essa mesma recolha. Assim, durante o ano de 2002, foram concluídas, quase na totalidade,
as obras de construção das infra-estruturas, ecocentros e estações de transferência, e entraram em exploração os ecopontos,
encontrando-se apenas por concluir o ecocentro de Miranda do Douro e a distribuição dos ecopontos pelo concelho.
(http://www.rotaterrafria.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=848497)
De acordo com os dados do Instituto dos Resíduos, em 2002, foram produzidas mais de 4 milhões e 600 mil
toneladas de lixo sólido urbano. De todos os resíduos produzidos, o país está a reciclar apenas entre 10 %
a 15 % do lixo que poderia ser reciclado. A Comissão Europeia define para Portugal metas que podem ser ambiciosas,
tendo em conta o actual panorama. Em 2005, têm de ser recicladas 25 % das embalagens e em 2011, o nível de
reciclagem deve atingir pelo menos 55 % do que é produzido.
(http://jn.sapo.pt/2004/06/03/centro/polemica_lixo.html)
Depois da questão da co-incineração de resíduos industriais perigosos, que gerou a contestação de ambientalistas e
das populações, é agora a vez do lixo urbano causar polémica. No debate está a construção de uma unidade
de incineração para resíduos sólidos urbanos (RSU) na região Centro do país e ainda a discussão em
torno da quantidade deste tipo de lixo que é reciclada em Portugal.
(http://jn.sapo.pt/2004/06/03/centro/polemica_lixo.html)
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