Um problema fundamental para a avaliação e o controlo do impacto dos resíduos industriais perigosos, bem como para
uma correcta perspectivação das escolhas disponíveis para o seu tratamento, em Portugal, é o conhecimento o mais aproximado
possível da quantidade e da natureza dos resíduos produzidos pela nossa indústria. (...)
Apesar do conjunto de informações disponíveis sugerir um quantitativo impreciso para a produção portuguesa de resíduos
industriais perigosos, existe uma forte correlação linear (r=0,97) entre o Produto Interno Bruto (PIB) dos países da União
Europeia e a quantidade de resíduos perigosos por eles produzidos (...).
(http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/rportugal.htm)
Os distritos de Lisboa, Setúbal, Porto, Leiria, Aveiro e Braga são os que mais contribuem para a produção de RIP,
sendo a indústria transformadora a principal responsável (91%) por essa produção. Os principais RIP produzidos incluem
óleos usados (48%), químicos orgânicos (12.8%) e solventes (11%).
(http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Residuos/Documentos/doc97.htm)
Segundo a Comissão Científica Independente (CCI) que foi encarregada pelo Governo de reavaliar este processo,
a co-incineração de resíduos industriais banais (RIB) e [de resíduos industriais] perigosos (RIP)
poderá ser feita noutras unidades industriais além das cimenteiras. (...)
A CCI concluiu ainda que todas as cimenteiras portuguesas têm condições para obter autorização para queimar
lixo industrial perigoso ou banal, dado que praticam as melhores tecnologias disponíveis e se encontram
certificadas a nível industrial.
(http://www.diarioleiria.pt/10273.htm)
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