Este laboratório foca-se ainda nos aerossóis e no papel que desempenham. Estes são partículas microscópicas em
suspensão na atmosfera. São resultado tanto de processos naturais como de acções antropogénicas, como por exemplo os aerossóis
de queimadas. Algumas destas partículas têm propriedades higroscópicas, ou seja, ficam hidratadas. Assim podem alojar-se nos
núcleos de condensação das gotículas das nuvens e, caso o número deste tipo de aerossóis seja muito elevado, poderá dar-se
o caso de diminuir a taxa de precipitação, visto impedirem o natural desenvolvimento dos núcleos de condensação das gotículas
percursoras das nuvens.
(http://amazonia.no.sapo.pt/NovasTecnologiasBiosfera.html)
As chuvas diluvianas que fustigam anualmente a China e causam inundações catastróficas terão elas relação com a grande
nuvem castanha asiática, esta enorme poluição atmosférica que cobre a Ásia de Sudeste, a China e a Índia?
Uma simulação climática realizada por cientistas americanos e chineses parece demonstrá-lo. Acusam as partículas de
fuligem presentes nessa nuvem de modificar o clima e o regime das chuvas chinesas. As poeiras de carbono, associadas a outros
aerosóis, explicariam, afirmam os investigadores, o aumento do regime de chuvas no Sul da China há várias dezenas de
anos e as secas record que assolam o norte do País. (...)
Para apurar o registo da nuvem, uma equipa de investigadores americanos e chineses alimentou o modelo climático do
Instituto americano Goddard com os dados de aerosóis medidos na atmosfera por cerca de cinquenta estações metereológicas
chinesas. Como resultado verificou-se que o cenário construído à volta das poeiras de fuligem reflectia melhor a realidade
observada no terreno.
(http://www.eusou.com/premium/cronicas.asp?det=1476)
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