De entre os muitos tipos de compostos tóxicos (não só em resíduos mas também nas emissões para a atmosfera e nos
efluentes líquidos) há um grupo em particular que nos deve merecer a máxima importância e prioridade, que é o dos chamados
compostos tóxicos persistentes no meio ambiente. Para este tipo de compostos, a tão usada máxima de que a dose
faz o veneno (aplicável obviamente a muitos compostos) perde muita da sua força e razão de ser, já que a acumulação destes
compostos nos seres vivos, e o efeito da bio-magnificação (concentrações crescentes à medida que se sobe na cadeia alimentar),
tornam pouco aceitável e defensável a adopção de doses «aceitáveis». De entre estes compostos encontramos inúmeros organoclorados,
como as dioxinas, furanos e PCB's; os compostos orgânicos de mercúrio; e muitos outros.
(http://www.ieeta.pt/~mos/cnct/comunicacoes/2000-02-19.html)
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