água residual

O tratamento das descargas de águas residuais é indispensável para minimizar o impacto das fontes poluidoras nas linhas de água e ambiente envolvente. Aqui apresentamos os processos-base de remoção biológica de azoto e fósforo dos efluentes.

De entre as diversas consequências das descargas não tratadas de águas residuais, como inconvenientes de ordem estética, maus cheiros, perigos para a saúde pública e deplecção de oxigénio na linha de água, destaca-se a eutrofização.

A eutrofização consiste no enriquecimento do meio aquático com nutrientes, sobretudo compostos de azoto e/ou fósforo, que provoca o crescimento acelerado de algas e de formas superiores de plantas aquáticas, perturbando o equilíbrio biológico e a qualidade das águas em causa.

É então imperativa a remoção de nutrientes das águas residuais, quando se trata de um meio receptor sensível. (...)

Para a remoção de nutrientes (azoto e fósforo) de águas residuais, o tratamento exigido é o terciário, onde para além da remoção de nutrientes propriamente dita (no tanque de arejamento), ocorre filtração, seguida da desinfecção - geralmente por canal de ultra-violetas.

Com o tratamento terciário da água residual é possível reutilizar o efluente tratado, cuja qualidade depende do tipo de reutilização pretendida: usos urbanos, utilizações recreativas, usos industriais, construção, rega ou irrigação ou, mais exigente, mas também possível, para consumo humano.

(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=11525&iLingua=1)