No rio Alenquer há dois casos distintos a considerar: a) com corte do leito principal e b) sem corte do
leito principal. No segundo caso ocorrerá uma situação análoga ao do rio Ota, mas neste caso mais sensível
por a montante se encontrar o então troço regularizado junto à vila de Alenquer. No primeiro caso será
necessário efectuar um desvio do leito principal, o que exigirá um maior esforço de cálculo hidráulico. Com
efeito, nesse caso será necessário definir nova implantação do leito principal, a qual deverá ter as adequadas
concordâncias em planta e altimétricas, quer a montante, quer a jusante. O facto de o leito ser aluvionar
pode conduzir a uma resposta, quer a montante quer a jusante, de agradação ou de degradação do fundo,
isto é, a uma subida ou a uma descida do leito. A agradação terá como consequência a redução da
capacidade de vazão, tornando mais frequente o galgamento dos diques. A degradação poderá pôr em risco as
fundações das estruturas implantadas junto ao leito principal.
(www.naer.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=14239&att_display=n&att_download=y)
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