Tem este trabalho como objectivo geral a constituição de uma base de dados dos solos do Perímetro de Rega
do Divor, onde estejam representados os parâmetros pedológicos de base essenciais para apoiar a gestão
da água de rega em cada uma das parcelas regáveis do Perímetro. Neste sentido, procedeu-se ao tratamento
geoestatístico da informação obtida, com a análise de 50 monólitos de solo recolhidos no Perímetro.
Os parâmetros analisados e representados espacialmente foram os seguintes: fracções granulométricas do
perfil do solo (areia grossa, areia fina, limo e argila), capacidade de campo, coeficiente de emurchecimento,
densidade aparente e capacidade utilizável, em duas camadas do perfil do solo (0-30 cm e 30-60 cm).
(http://preresi.ineti.pt/documentacao/legislacao/nacional/DL%20235-97.pdf)
A capacidade de campo [teor de humidade que permanece num determinado solo após um longo período de drenagem] e
o coeficiente de emurchimento variam com a textura do solo.
(https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/54195/1/componentessolo2.ppt#298,8,COMPONENTES DO SOLO: a água)
Os resultados apresentados caracterizam os solos do Perímetro de Rega do Divor, quanto à distribuição
espacial, das seguintes variáveis: teor em argila (ARG), densidade aparente (dap), retenção máxima de água
(capacidade de campo, CC), retenção mínima de água utilizável (coeficiente de emurchecimento, CE)
e capacidade utilizável do perfil do solo (CU).
(http://www.cotr.pt/informacao/web/Artigos/43.pdf)
Ficam assim delimitadas uma zona de saturação, em que a água não é imediatamente utilizável, acima da
capacidade de campo, uma zona de conforto hídrico entre a capacidade de campo e o Lrfu [limite da reserva
facilmente utilizável], onde se considera que a cultura se desenvolve em condições óptimas, uma zona de
carência hídrica entre este limite e o coeficiente de emurchecimento, em que se reduz a
evapotranspiração cultural de acordo com a diminuição do teor de água no solo, e uma zona de água não
utilizável abaixo deste valor. Ainda na Figura 1 é possível observar estas quatro zonas, e os seus limites. A
variável R (reserva útil do solo) representa o valor da água armazenada no solo a uma tensão superior à do
coeficiente de emurchecimento permanente.
(http://www.cotr.pt/informacao/web2/Papers/44.pdf)
A reserva de água no solo, definida como a quantidade de água armazenada no solo e utilizável pelas plantas,
é calculada tendo em conta um valor máximo de 100 mm e um valor mínimo de 0 mm. Estes valores coincidem,
respectivamente, com o estado do solo à capacidade de campo e no ponto de emurchecimento permanente.
(http://www.esac.pt/estacao/armz_evol.htm)
A fracção vegetal [de água] do solo evapora a uma taxa máxima para valores de água no solo superiores à
saturação e deixa de evaporar quando a água no solo é inferior ao ponto de emurchecimento,
com uma variação contínua entre os dois pontos.
(http://www.igidl.ul.pt/pmiranda/DutraEstagio2006.pdf)
Esta constante pode relacionar-se com o coeficiente ou ponto de emurchimento, que corresponde ao teor
de água do solo para o qual as plantas murcham e morrem, (o que significa que apesar da água existir, as
plantas não conseguem extraí-la através das raízes, sendo considerada por isso água indisponível). O
conhecimento desta constante permite-nos definir relações no sistema solo-água-planta, o que é importante
do ponto de vista agrícola, porque em função das necessidades hídricas das culturas é possível saber qual
a quantidade mínima de água que um solo deve conter ou que se deve fornecer a um determinado solo
(por exemplo através da rega) para que as culturas tenham um desenvolvimento normal e garantam uma boa
produtividade .
(https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/46417/1/correc%C3%A7%C3%A3oT1.doc)
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