As modificações ao longo do tempo da vegetação e da paisagem resultam, em parte, do mecanismo de sucessão.
Uma sucessão vegetal é entendida como um conjunto de comunidades vegetais que se substituem sucessivamente
(diferentes etapas da sucessão) e que se inicia após uma grande perturbação. Se não ocorressem perturbações naturais
ou antropogénicas a sucessão terminaria numa comunidade Clímax, com uma composição relativamente estável.
No entanto, a noção de Clímax estático está ultrapassada, e uma vez que as condições ambientais estão
em permanente mudança, sucessões semelhantes poderão dar origem a Clímax diferentes.
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=5819&iLingua=1)
A floresta da fase final de uma sucessão vegetal pode sobreviver muitos séculos, formando uma
comunidade clímax, o conjunto mais complexo de plantas de um determinado habitat, que se altera muito
devagar. A floresta regenera-se por manchas: as plântulas de árvores de folha caduca ou espruces germinam em
clareiras criadas pela queda de árvores em determinados locais. Numa floresta encontra-se uma grande quantidade
de árvores vivas e mortas, de idades e tamanhos diferentes. A esta floresta chama-se floresta de crescimento
antigo.
(http://www.pavconhecimento.pt/exposicoes/modulos/index.asp?accao=showmodulo&id_exp_modulo=253&id_exposicao=9)
Os fitossociologistas consideram que a vegetação evolui de comunidades simples a complexas, tendendo para um
estádio final semiestável nas condições ecológicas (solo e clima) locais que denominam comunidade climácica,
comunidade potencial ou clímax. A vegetação potencial, termo frequentemente usado, é aplicado,
assim, à vegetação que, em cada local, corresponde ao estádio de desenvolvimento mais maduro. Note-se que
estes conceitos são contestados por alguns sectores da comunidade científica, que não aceitam este
"determinismo da sucessão", ou seja, a existência de um estádio climácico da vegetação.
(http://www.isa.utl.pt/def/waterlobby/EGAIP/CAPITULO_3_PNA-FLORA.pdf)
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