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Uma empresa portuguesa propõe-se reaproveitar para a indústria um produto actualmente considerado um desperdício poluente, o soro lácteo proveniente do fabrico de queijo, e, no futuro, utilizá-lo como matéria-prima na produção de plástico biodegradável. (...)

Se nas unidades de grande dimensão este soro é secado e transformado em farinha para rações animais, nas pequenas e médias queijarias (que constituem a maioria em Portugal) é simplesmente despejado nos rios, cursos de águas ou esgotos. (...)

O que a (...) [empresa] propõe é, além de resolver este problema ambiental, separar os vários componentes do soro lácteo, que podem ter um aproveitamento industrial (em Portugal e no estrangeiro), alguns deles em áreas de ponta como a farmacêutica, cosmética ou fabrico de polímeros biodegradáveis.

O soro lácteo é composto por água (mais de 90 por cento), caseína, gorduras, proteínas, lactose e sais minerais. (...)

A lactose separada será, a partir de 2005, sujeita a fermentação anaeróbia por via de um bacilo, um processo internacionalmente inovador e patenteado pela empresa em Outubro de 2000.

Este bacilo permite obter ácido láctico, uma substância que num grau de pureza intermédio pode ser utilizado na indústria de curtumes, conservação alimentar e de tintas.

(http://www.portadaestrela.com/index.asp?idEdicao=61&id=2236&idSeccao=471&Action=noticia)

Por sua vez, o esterco e outros efluentes da fazenda serão processados num biodigestor (fermentação anaeróbica) para produção de biogás, que será usado enquanto auto-consumo para alimentar as turbinas geradoras de electricidade das unidades industriais e das explorações leiteiras. Há ainda a possibilidade de certificar créditos de carbono (por captura de dióxido de carbono) e de produzir biofertilizantes.

(http://www.anilact.com/index.php?option=com_content&task=view&id=3395&Itemid=1)

O Aterro [de Aveiro] está a chegar ao fim, pelo que a selagem do Aterro de Aveiro dará início à entrada em actividade de um novo Aterro, agora em Oliveira de Azeméis, tal como acordado pelos accionistas da (...) [empresa], já na altura em que foi iniciado o Aterro de Aveiro. Porque o progresso não pára e as possibilidades de novas alternativas ao tratamento e destino dos lixos são cada vez mais e melhores, é de saudar a iniciativa da (...) [empresa] em pedir a uma empresa independente, especializada e de reconhecida competência na área (...) para que estudasse outras possibilidades de destino dos resíduos sólidos urbanos (RSU). Surge assim, em Maio de 2000, um documento que contempla um Plano-Programa de Intervenção para o Sistema Multimunicipal do Litoral Centro, em que Aveiro se inclui. Neste relatório, é referido que foram consideradas três alternativas aos Aterros Sanitários: alternativa A- Digestão anaeróbia; alternativa B- Digestão anaeróbia complementada com pirólise; alternativa C- Digestão anaeróbia complementada com incineração. Refere ainda o relatório que, em fase posterior, foi considerada uma alternativa adicional, alternativa D- Incineração dos RSU recolhidos indiferenciadamente (...).

(http://sweet.ua.pt/~f627/ficheiros/15032004.pdf)

A digestão anaeróbica de resíduos orgânicos e de culturas energéticas tem atraído muito interesse nos últimos anos. Esta tecnologia oferece um grande potencial para desintegrar rapidamente a matéria orgânica poupando energia fóssil e assegurar um desenvolvimento sustentável nas zonas rurais. No entanto para planificar e operar correctamente estes sistemas de digestão é fundamental conhecer a cinética das digestões anaeróbicas. Ainda é necessário introduzir aperfeiçoamentos nos diversos tipos de operações, nomeadamente naquelas que utilizam misturas de várias fontes de biomassa.

(http://www.alentejolitoral.pt/PortalAmbiente/EnergiasEAmbiente/Artigos/Paginas/Biocombustiveisdigestaoanaerobica.aspx)

No concelho de Rio Maior a baixa aluvionar de Alcobertas, onde está instalada uma ETAR, tem solos com elevada permeabilidade, representando a área de maior vulnerabilidade à poluição dos recursos hídricos subterrâneos do concelho. Com a instalação da ETAR pretende-se demonstrar o interesse da biodigestão anaeróbia, como processo de valorização energética dos recursos endógenos renováveis do sector da suinicultura, associado ao equilíbrio das condições ambientais e preservação dos recursos, nomeadamente os hídricos, necessários ao desenvolvimento integrado.

(http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/agricultura_natureza.htm)

Sendo a produção de aves de carne baseada em sistemas de alojamento que utilizam pavimentos cobertos por cama, representando essa cama uma fatia bastante importante nos resíduos da exploração, o projecto pretende estudar vários materiais a utilizar na cama de animais que permitam por um lado melhorar o bem-estar dos animais alojados e por outro que apresentem um elevado potencial energético, quando tratados, nomeadamente através de processos de biodigestão anaeróbica, permitindo, assim, a utilização da energia em sistemas de climatização das instalações, contribuindo, uma vez mais, para o bem-estar dos animais.

(http://avicultura.com.pt/index.php?option=com_content&task=category§ionid=15&id=49&Itemid=97)