Os resíduos para os quais o tratamento térmico é actualmente a solução mais indicada são, muito especialmente,
os sólidos e lamas orgânicas provenientes de um conjunto diverso de actividades tais como: limpeza de reservatórios de
refinarias de petróleos e de certas actividades de comércio e de serviços, lamas de tintas e resinas da fabricação de
produtos metálicos, resíduos oleosos, asfaltos e resíduos de fabrico oriundos de actividades de química orgânica de
base, lamas da produção de resinas e de fibras sintéticas e das indústrias de tintas, vernizes e lacas, pesticidas que
ultrapassaram o prazo de validade e resíduos da mesma indústria, lubrificantes e emulsionantes e lamas da indústria de
sabões e perfumaria, e resíduos de tintas e corantes da indústria de artes gráficas.
(http://www.figueiraonline.com/e-notes/res-industriais.htm)
Convém igualmente referir que nem só a actividade industrial produz resíduos classificados como perigosos. Há resíduos
perigosos de proveniência doméstica e urbana, hospitalar e de outras origens. Trata-se de resíduos para os quais os
municípios, as indústrias, os hospitais, as escolas, etc., não conseguem assumir, por si sós, a responsabilidade de
eliminação com riscos mínimos para a saúde pública e para o ambiente. Por a problemática que colocam ser a mesma,
verificámos na Suécia que o governo fomentou uma solução comum para o tratamento de tais resíduos perigosos,
independentemente da sua proveniência. Uma tal unidade de tratamento multifuncional (SAKAB) está situada 7 km a Este
da cidade de Kumla e está a operar desde 1983, processando actualmente (1999) cerca de 150.000 tons/ano por incineração,
tratamento físico-químico, depósito em aterro, pré-tratamento térmico, evaporação e tratamentos especiais de
resíduos contendo mercúrio ou halogéneos.
(http://paginas.fe.up.pt/~jotace/cci/Relatorio/Rcom.pdf)
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