O Sistema de Tratamento Mecânico e Biológico consiste na separação mecânica dos resíduos indiferenciados
em três categorias: matéria orgânica, materiais recicláveis e rejeitados.
A matéria orgânica é tratada de forma biológica através de compostagem ou de digestão anaeróbia
(biogás para produção de energia renovável), dando origem a um produto estabilizado que pode ser utilizado em
espaços verdes, recuperação de solos, viveiros e outras aplicações no solo onde haja carência de matéria orgânica com
a excepção da produção de alimentos.
Os materiais recicláveis (metais, vidro, cartão, plástico, pilhas) são enviados para reciclagem.
Os rejeitados, em função dos custos de cada solução, poderão ser encaminhados para incineradores que tenham
capacidade excedentária, utilizados para o fabrico de um combustível para a indústria ou colocados em aterro uma vez
que são materiais inertes que não provocam poluição.
(http://www.governo.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC16/Ministerios/MAOT/Comunicacao/Outros_Documentos/20041223_MAOT_Doc_Residuos_Solidos_Centro.htm)
(...) a opção pelo tratamento mecânico e biológico permite aumentar as taxas de reciclagem, cujas metas
estabelecidas pela Comissão Europeia estão ainda longe de serem cumpridas por Portugal e, consequentemente, reduzir a
deposição em aterro. Apesar de a tecnologia ser ainda pouco divulgada no nosso país, é já bastante utilizada noutras
paragens. Aliás, depois das lixeiras, dos aterros e das incineradoras, o tratamento mecânico-biológico promete
marcar a nova era do tratamento de resíduos sólidos urbanos (RSU). «Uma das receitas encontradas pelos demais países
para equilibrarem as suas taxas de reciclagem passa pela utilização desta tecnologia, até porque não devemos insistir
unicamente no consumidor final para que a reciclagem aumente», (...).
(http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=1713)
Para a Quercus, «só assim será possível rentabilizar economicamente o investimento que será realizado» e lança várias
propostas, considerando que o Tratamento Mecânico e Biológico (TMB) é um «processo através do qual se
conseguem reciclar muitos materiais a partir de resíduos urbanos indiferenciados».
Para reduzir os custos do processo, a Quercus tem várias propostas como «sensibilizar o Governo para aumentar
o valor pago pela energia produzida a partir do biogás; maximizar a reciclagem dos materiais resultantes do TMB
através do contacto com a Sociedade Ponto Verde e empresas recicladoras no sentido do pleno aproveitamento dos mesmos;
garantir a instalação de uma unidade de vermicompostagem (compostagem com minhocas) para aproveitamento integral da
matéria orgânica após a digestão anaeróbia».
(http://www.incineracao.online.pt/tratamento-de-residuos-solidos-urbanos-em-aveiro)
Para cumprir os objectivos citados, o plano prevê a construção de novas infra-estruturas que completem
a rede de instalações requerida, tais como várias instalações de compostagem (uma central e várias de apoio),
uma instalação de pré-tratamento mecânico e biológico e uma nova linha de incineração com recuperação de energia. (...)
As instalações de compostagem, dependendo do cenário, favorável ou desfavorável, terão capacidade para tratar
entre 32.463 e 36.277 toneladas anuais; a instalação de pré-tratamento mecânico e biológico entre 141.061
e 183.814 toneladas por ano, e a nova linha de incineração com recuperação energética entre 424.079 e 464.779 toneladas por ano.
Finalmente, a reciclagem de materiais oscilará entre 443.365 e 496.666 toneladas anuais.
(http://www.isrcer.org/newweb/detalle_content.asp?id_content=2568&id_warmer=12)
CONFINAMENTO EM ATERRO SANITÁRIO
- Sustentabilidade da colocação em aterro de resíduos sólidos urbanos com pré-tratamento mecânico-biológico
e resíduos perigosos;
-Gestão de lixiviados e de biogás;
-Projecto e construção de aterros sanitários.
(http://www.pontoverde.pt/cache/bin/XPQew6wXX1472uVq8KUcCFSZKU.pdf)
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