As duas novas unidades de tratamento mecânico e biológico de resíduos sólidos urbanos previstas para
a região Centro ficarão sedeadas no concelho de Aveiro, assegurando o tratamento de lixo doméstico de perto de
um milhão de habitantes.O anúncio foi feito pelo administrador da ERSUC, (...) a empresa pública que
trata dos lixos produzidos em 36 concelhos da região Centro, nomeadamente nos distritos de Aveiro, Coimbra e
Leiria.
(http://noticias.portugalmail.pt/artigo/20070509/aveiro-acolhe-tratamento-de-residuos-solidos-urbanos)
É óbvio que não nos podemos esquecer dos principais impactos ambientais identificados: o ruído, a emissão de
odores e o risco de contaminação das águas, sendo necessário verificar a eficácia das medidas de minimização
propostas, cujo esclarecimento se impõe. A decisão da efectiva instalação de uma unidade de tratamento
mecânico-biológico em Aveiro terá, pois, de ser resultado de amplo debate e fruto de uma deliberação
consensual. Porque representará um redobrado ónus ambiental, dado que, no passado recente, os aveirenses
receberam os lixos de todos os outros concelhos através do aterro de Taboeira, cumprindo a factura que lhes
competia enquanto "poluidores/pagadores", esperando agora que se seguisse uma lógica de rotatividade entre
os municípios utentes. Uma unidades destas no actual estado das artes é uma tecnologia inovadora e de menores
riscos, desde que funcione e opere em perfeitas condições, com fiscalização irrepreensível e acompanhamento adequado.
(http://www.oaveiro.pt/?lop=conteudo&op=142949df56ea8ae0be8b5306971900a4&id=e51e26bd5855b6ea5fc7bcc2c4010124&drops%5Bdrop_edicao%5D=78)
Pedro F. que faz parte da administração da ERSUC, a empresa intermunicipal que gere o Aterro de Taboeira,
referiu que até 2005 não havia distinção entre resíduos urbanos e industriais banais e devem ter sido depositadas
até aquela altura cerca de 180 mil toneladas/ano.
A questão foi levantada pelo (...) PS durante a análise ao estudo de incidências ambientais da
futura Unidade de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) de resíduos que vai ficar situada em Eirol.
(...) lembrou que Aveiro já deu "para o peditório" dos lixos e sublinhou "que estas unidades, embora
exemplares, deveriam ir para outros lugares".
Miguel C., da Universidade de Aveiro, um dos elementos que fez o estudo dos impactos ambientais
sobre a localização da UTMB, referiu que Eirol foi o único local estudado e admitiu "que haja outros
locais melhores num raio de 10/20 quilómetros". A UTMB a instalar será de "topo de gama" do ponto de
vista tecnológico e referiu que "há sistemas que funcionam bem", apontando o exemplo da Lipor. "Os odores
incomodam mas não há efeitos na saúde pública", disse , adiantando que os resíduos que vão para o aterro da
Unidade de Tratamento Mecânico-Biológico são processados e não têm cheiros.
(http://jn.sapo.pt/2007/11/26/norte/lixos_industriais_foram_parar_aterro.html)
Existem actualmente duas alternativas de traçado para a rede ferroviária de alta velocidade no concelho de
Aveiro, apurou o Diário de Aveiro após consultar o Estudo de Incidências Ambientais (EIA) da
estação de tratamento mecânico-biológico de resíduos sólidos urbanos, que vai ser criada na freguesia
de Eirol.
(http://www.diarioaveiro.pt/main.php?mode=public&template=frontoffice&srvacr=pages_13&id_page=2171)
A Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE) vai construir uma unidade de tratamento de resíduos por
vermicompostagem, num investimento co-financiado pelo Fundo de Coesão da União Europeia.
Junto da actual estação de tratamento mecânico e biológico do Sistema Intermunicipal de Resíduos
do Vale do Ave, esta unidade vai possibilitar o tratamento de 1000 toneladas por ano de resíduos com o recurso
à utilização de anelídeos, da espécie comummente designada por minhoca vermelha californiana. «Será a primeira
unidade, a nível nacional, de tratamento de resíduos urbanos, por este processo», sublinha a AMAVE em comunicado.
(http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=5827)
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