O sequestro de carbono atmosférico é uma característica exclusiva dos produtos florestais, pois não existe
mais nenhum outro material com capacidade para o fazer.
O conhecimento actual indica que o sequestro de carbono atmosférico pelos produtos florestais atinge valores
que variam entre os 5 e os 25% do carbono dos materiais originais. Os produtos de papel e cartão armazenam mais de 7% do
carbono original. Isto representa uma quantidade significativa de carbono armazenada em produtos necessários à comunidade,
que contribuem para o bem-estar da economia e que compensa uma quantidade relativamente grande de emissões geradas pela
produção destes bens imprescindíveis.
(http://www.celpa.pt/images/pdf/art213_brochura_produtos_madeira.pdf)
Os acordos de Marraquexe também estabelecem as condições em que o sequestro de carbono por alterações
do uso do solo e pela floresta podem ser usados para atingir as metas de Quioto.
As políticas de alterações climáticas podem também ter efeitos positivos significativos sobre o
abatimento da poluição atmosférica, por redução da emissão de poluentes atmosféricos.
(http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/DomTransversais/Documentos/Dados/doc8TemasAmbientais.htm)
[O] Parque Nacional da Peneda-Gerês terá mais um projecto de sequestro de dióxido de carbono,
um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. A iniciativa, que é anunciada hoje, Dia Mundial
da Biodiversidade, envolve uma empresa privada, um instituto público e o conselho directivo de um baldio.
Durante 30 anos, duas plantações já existentes de carvalhos e de pinheiros-bravos no baldio de Fafião
e outra a instalar em 2008 numa mata nacional serão acompanhadas de perto, de modo a absorver o dióxido
de carbono da atmosfera e fixá-lo nas plantas.
(http://www.blocomotiva.net/index.php?Itemid=46&id=650&option=com_content&task=view)
[O] potencial da agricultura biológica no sequestro de CO2 assume uma maior importância quando comparada
com a agricultura convencional. Esta última tende a comportar-se como um contribuinte para o aquecimento global
em vez de ser um mecanismo de protecção. (...)
A agricultura é a principal fonte de emissão de CH4 e de N2O, sendo também importante o seu contributo
nas emissões de CO2. Estima-se que a terra cultivada seja responsável por 15% das emissões de GEEs durante
a década de noventa. A captação de CO2 pelas comunidades vegetais constitui um factor a considerar no balanço
global do carbono. Segundo as estimativas do grupo de trabalho do sequestro de carbono do programa
europeu de mudança climática, o potencial de sequestro de CO2 dos solos agrícolas da EU-15, é de 60
a 70 Mt ano, o que significa cerca de 1,5 a 1,7% das emissões antropológicas de CO2 e o que constituiria
uma redução da ordem dos 19 a 21% dos montantes de emissões de CO2 acordados pela EU-15 para o período
de 2008-2012 (337 Mt CO2 ano). O potencial da agricultura biológica no sequestro de CO2 é reconhecido
no documento final do referido grupo de trabalho da EU. Este assume uma importância ainda maior quando se
observa que a agricultura convencional tende a comportar-se como um contribuinte para o aquecimento global
em vez de ser um mecanismo de protecção.
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=22055&iLingua=1)
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