Para avaliação da capacidade de sequestro de carbono por plantações de eucalipto procedeu-se a uma campanha
de vinte e dois meses, entre Fevereiro de 2002 e Dezembro de 2003, de medições de fluxos turbulentos de CO2
e vapor de água. No presente artigo são apresentados os resultados desses fluxos, considerando a sua
variabilidade sazonal e diária. O eucaliptal funcionou como um sumidouro de carbono, com um balanço
anual de trocas de carbono de 8.9 tons.
(http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S0870-63522005000200003&script=sci_arttext)
Entre 1990 e 2002 a floresta nacional passou de fonte a sumidouro de CO2, devido ao incremento do
sequestro de carbono directamente associado à florestação e à gestão florestal e à redução dos cortes.
No entanto, com os incêndios do Verão de 2003, esta tendência inverteu-se.
(http://www.carbono-zero.com/artigo.php?mid=23101114&cid=1675)
Com o processo de florestação do Concelho, que teve início em 1990, iniciativa de um conjunto de entidades
lideradas pela Câmara Municipal de Loures e pela Zona Agrária, apoiadas por diversos organismos do Estado,
designadamente a Direcção Geral das Florestas, pretende-se promover a externalização dos benefícios da
floresta para toda a comunidade, tais como, o de sumidouro de dióxido de carbono contrariando o
fenómeno conhecido por aquecimento global, a regularização do regime hídrico e diminuição da gravidade
das cheias, protecção do solo enquanto recurso natural, suavização do clima a nível local, valorização
da paisagem, refúgio e habitat para diversas espécies da flora e fauna (...).
(http://www.cm-loures.pt/aa_AmbienteProgProj.asp)
Para além das florestas, existem outros sink ou sumidouros para o C02, como os oceanos e o solo.
No entanto, apenas as florestas e o solo, este último em muito menor escala, têm capacidade de o trocar
activamente com a atmosfera, sendo por isso considerados os mais importantes. (...)
Esta capacidade de retenção e armazenamento do carbono pelas florestas a longo prazo representa um dos
pontos importantes no debate do ciclo global do carbono e nos impactes das AC, de tal forma que é considerada
no Protocolo de Quioto. No entanto, a avaliação correcta dos stocks existentes nos ecossistemas e o
sentido dos fluxos (de ou para a atmosfera), são ainda áreas novas de investigação, onde subsistem muitas
dúvidas. Daí os cuidados tidos pela UE na aceitação das florestas como sumidouros no âmbito do
Protocolo de Quioto, posição muito diferente da assumida pelos EUA, que pretendiam ver as florestas
contabilizadas no comércio de emissões. A contabilização dos sumidouros na sua totalidade poderia
permitir a um país atingir as suas metas de redução sem um esforço activo e sem uma redução líquida das
emissões, contrariando o espírito do Protocolo.
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=9083&iLingua=1)
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