insecticida

O grupo dos insecticidas é o que tem efeitos melhor documentados, e divide-se em 4 sub-grupos principais: Organoclorados, Organofosforados, Carbamatos e Piretróides (os únicos relativamente pouco tóxicos para os vertebrados).

Estas substâncias são utilizadas na constituição de iscos que se usam para envenenar vertebrados, provocando a morte dos animais que os ingerem. Além disso, o seu uso legal também tem efeitos sobre a fauna principalmente nas espécies de topo da cadeia alimentar, quando estas se alimentam de insectos e pequenos vertebrados que estiveram em contacto com o tóxico, o que representa um grande problema de conservação da Natureza.

Organoclorados

Este grupo de tóxicos inclui os primeiros insecticidas que foram utilizados em larga escala a nível mundial, e que são os mais resistentes à degradação nos organismos animais e no Ambiente. Os mais célebres deste grupo são o DDT e os seus derivados, responsáveis por problemas reprodutivos que ameaçaram seriamente várias espécies de aves de presa como a Águia-pesqueira (Pandion haliaetus), o Falcão-peregrino (Falco peregrinus) ou a emblemática Águia-calva americana (Haliaeetus leucocephalus), entre outras. Os efeitos na fauna selvagem e na Saúde Humana acabaram por forçar o controlo rigoroso destes tóxicos em vários países do Hemisfério Norte, mas continuam a ser comercializados e aplicados massivamente em países em vias de desenvolvimento, para diversos fins, entre os quais na luta contra os artrópodes vectores da Malária.

(http://www.antidoto-portugal.org/portal/PT/29/default.aspx)