Em Portugal, o conhecimento que se detém do estado actual das populações destes répteis é muito escasso, sendo
no entanto reconhecido, a nível internacional, que as suas populações têm vindo a declinar (Gasc et al., 1997).
Os factores de ameaça a que estas espécies estão sujeitas podem ter diversas origens mas basicamente são
os seguintes (Dodd, 1987; Corbett, 1989; Greene & Campbell, 1992): (1) Alterações de Habitat, nomeadamente a
florestação, construção de estradas de elevado impacto, urbanizações e desenvolvimento turístico; (2) Factores
Catastróficos, nomeadamente os incêndios florestais; (3) Morte Deliberada por possuírem uma carga supersticiosa
e mística muito elevada e por em alguns casos serem espécies potencialmente perigosas para o Homem. Refira-se,
por exemplo, a extinção de uma pequena população de V. latastei numa ilha espanhola em três anos, durante a
construção de um farol, baseada apenas em motivos supersticiosos (Bernis, 1968). (4) Coleccionismo e Comércio.
Constituem factores de ameaça muito frequentes na região Norte de Portugal, sendo potencialmente perigosos
pois podem pôr em risco populações locais destas espécies.
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2661&iLingua=1)
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