Procura-se analisar, de modo imparcial, a influência que tem tido recentemente, em Portugal, a legislação
e a prática de índole ambientalista sobre o sector primário da economia e, em particular, na indústria
extractiva mineral. (...)
As legítimas preocupações da sociedade contemporânea em termos de qualidade de vida, bem como as nossas
responsabilidades perante as gerações futuras, têm sido exageradamente aproveitadas por grupos de pressão
ambientalista, para impor políticas e práticas de tipo preservacionista. Aproveitando a confusão de
ideias e conceitos sobre os temas ambientais, é fácil fazer previsões catastrofistas, pintando cenários
macabros, para efectuar uma autêntica lavagem cerebral ao cidadão comum. (...)
Em todas as áreas de interesses conflitantes há dificuldades em decidir que sistema de prioridades deve
ser adoptado. No domínio das compreensíveis disputas entre o mercado utilitarista e a ecologia ambientalista,
manda o bom senso que se procurem compromissos, plataformas de entendimento, evitando posições extremadas
de parte a parte.
(http://cegeo.ist.utl.pt/html/investiga/dgoe2.pdf)
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