transgénico

Os alimentos transgénicos

Nos anos 90 foi introduzido pela primeira vez no mercado dos Estados Unidos da América um alimento transgénico e, desde então, a investigação, produção e comercialização desse tipo de produtos têm vindo a aumentar consideravelmente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 4% do total de terra cultivável no mundo é actualmente ocupado por variedades transgénicas de espécies agrícolas como o milho, a soja, o açúcar, a batata ou o arroz.

A selecção e melhoramento tradicional das plantas sempre permitiram a transferência aleatória de genes e portanto de características tanto benéficas como prejudiciais ao nosso consumo e produção. Porém, os cientistas sabem agora o que querem melhorar e o que deverá ser modificado nos genomas de modo a que uma dada espécie apresente mais vantagens [para] o Homem, nomeadamente ao nível nutritivo.

(http://www.medicosdeportugal.iol.pt/action/2/cnt_id/1301/)

Uma das razões [para a existência de plantas transgénicas] tem a ver com o facto de permitir uma maior resistência das plantas a pragas. Uma planta transgénica tem um gene tóxico que normalmente mata os insectos.

Em que alimentos podem existir transgénicos?

Os exemplos mais comuns são o milho e a soja e seus derivados. A soja está em cerca de 60% de todos os alimentos processados. O milho, que aparece sob a forma de amido, está também numa percentagem muito grande. Por isso, cereais, bolachas, chocolates, hambúrguers e pizzas podem ter transgénicos.

Por outro lado, leite, carne e ovos podem ter transgénicos, caso o gado tenha sido alimentado com rações transgénicas. Nesta situação, o ser humano é também consumidor de transgénicos, ainda que indirectamente.

Existem riscos para a saúde associados aos alimentos transgénicos?

São necessários mais estudos científicos a longo prazo para determinar se a modificação genética está associada a riscos para a saúde. Alguns autores defendem que os transgénicos são um risco para a segurança alimentar, porque os poucos estudos existentes não são conclusivos, nem apontam consequências a longo prazo.

(http://jpn.icicom.up.pt/2004/03/23/o_que_precisa_de_saber_sobre_transgenicos.html)