Uma teoria da sustentabilidade como ideal abrangente e razoável que aspira à universalidade encontra,
desde logo, um princípio problemático que é o chamado princípio do poluidor ou do utilizador-pagador, e
que está directamente relacionado com a pretensão da capacidade da razão económica para a resolução dos
problemas ambientais. Trata-se de um princípio que, tal como demonstrámos, não reúne as condições de
abrangência necessárias para que possa aspirar à universalidade. O mais sensato seria talvez um princípio
de carácter mais normativo (e, neste sentido, menos empírico) do tipo poluidor ou utilizador-responsável.
Este princípio alternativo é sem dúvida mais indigesto do que o primeiro para as economias de mercado e
respectivas políticas mais ou menos inspiradas pelo pragmatismo de matriz utilitarista.
(http://www.oesteonline.pt/noticias/noticia.asp?nid=5928)
A nova geração de engenheiros e técnicos da industria extractiva portuguesa está preparada para enfrentar
os desafios da modernização do sector, ao mesmo tempo que renega as velhas práticas utilitaristas
e reactivas à qualidade ambiental.
(http://cegeo.ist.utl.pt/html/investiga/dgoe2.pdf)
Nas práticas exploracionistas não há um comprometimento dos meios de produção com o ambiente
nem com a possibilidade de esgotamento de recursos naturais não renováveis, tampouco com a capacidade de
perpetuação dos recursos renováveis. O exploracionismo é marcado pela busca incessante de lucro. Exemplo
de prática exploracionista tem sido a relutância de alguns países, sobretudo os Estados Unidos da
América, em não assinar ou ratificar importantes instrumentos internacionais, como a Convenção Quadro
sobre Mudança Climática e o Protocolo de Quioto - complementar a esta convenção - sob a alegação que a
adopção de medidas que reduziriam a emissão de poluentes na atmosfera impediriam o crescimento económico.
(http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/Mineracao.pdf)
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