Impacto antropogénico [nos recifes de coral]: A periodicidade dos factores físicos permite
a sobrevivência e florescimento dos corais. No entanto, o stress antropogénico é muito mais perigoso
para os recifes porque, na maioria dos casos, é permanente, com tendência a aumentar com o tempo
(Kinsey, 1988 in Sorokin, 1993).
O stress antropogénico maciço nos recifes teve o seu início na Segunda Guerra Mundial,
quando os militares fecharam a lagoa do atol Palmyra, conduzindo à morte de todos os recifes da lagoa.
Entre os diversos tipos de impacto antropogénico podem mencionar-se as descargas de efluentes
directamente para os recifes, assim como descargas para o oceano que, devido às correntes oceânicas, acabam
por chegar aos recifes. A acumulação de nutrientes estimula o crescimento de algas que inibem o desenvolvimento
dos corais, acabando por os substituir. A presença de produtos tóxicos na água provoca, igualmente, a morte
dos corais, assim como a poluição por óleo que inibe o crescimento e reprodução dos pólipos. A explosão de
turistas nas duas últimas décadas também prejudica grandemente os recifes
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=5964&iLingua=1)
Um dos mais usados, cansados e falsos argumentos usados para descredibilizar a teoria do aquecimento global
antropogénico é de que é tudo uma moda recente (ou uma conspiração perpetrada por comunistas
camuflados, conforme o grau de paranóia) e que nos anos 70, para além do disco, dos bigodes e das calças
à boca de sino, o que estava a dar era o arrefecimento global.
(http://terraquegira.blogspot.com/2007/03/culpa-do-arrhenius.html)
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