Uma das maiores ameaças das espécies invasoras é o seu contributo para a uniformização global, num
processo em crescente aceleração e que aparentemente é inevitável. Esta uniformização traduz-se não só pela
diminuição de diversidade dentro dos ecossistemas (tornando cada ecossistema mais uniforme) como pela
homogeneização de muitos ecossistemas entre si (diminuindo a diversidade de ecossistemas existentes).
Aos poucos, as invasões biológicas estão a promover a substituição de comunidades com elevada biodiversidade
por "comunidades" monoespecíficas de espécies invasoras, ou com biodiversidade reduzida. Nas situações
em que as espécies invasoras pertencem a um tipo fisionómico não existente na comunidade anterior podem
promover alterações ainda mais profundas. Um exemplo são as espécies de árvores invasoras que podem
transformar uma comunidade herbácea ou arbustiva diversa numa "floresta" monoespecífica.
(http://www.ci.uc.pt/invasoras/index.php?menu=53&language=pt&tabela=geral)
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