reflorestar

Os quase 300 mil hectares de floresta e matos ardidos este ano não estarão reflorestados ou tratados antes dos próximos três anos, mesmo que desta vez corram bem as operações de repovoamento. Além de obedecer a um ciclo natural que impõe a sementeira no Inverno, o processo aconselha um calendário de operações, prudência e capacidade de gestão.

Aquele prazo não tem a ver apenas com a capacidade do Estado reflorestar os seus cerca de 50 mil hectares queimados (entre os 400 mil que possui) ou dos proprietários privados (donos dos restantes 3,6 milhões de hectares) investirem em projectos - financiados ou não. Tem a ver em primeiro lugar, segundo explica o director geral dos Recursos Florestais, Francisco Rego, com a capacidade de auto-regenaração das áreas atingidas.

(http://jn.sapo.pt/2005/11/09/sociedade/reflorestacao_demora_pelo_menos_tres.html)