A sucessão secundária ocorre quando há destruição da comunidade instalada num dado local,
quer por catástrofes naturais, quer por perturbações causadas pelo homem.
Esta sucessão é, normalmente, mais rápida que a primária, uma vez que no solo permanecem alguns
microrganismos e um razoável banco de sementes e propágulos vegetativos que tornam o substrato, previamente
ocupado, mais favorável à recolonização.
Independentemente da sua origem, o fogo periódico desencadeia, nas áreas que assola, adaptações nas
comunidades bióticas que aí existem, e que assim evoluem no sentido de suportarem cada vez
melhor a recorrência desta perturbação. Nas regiões mediterrânicas algumas plantas têm mecanismos de
dispersão e germinação estimulados pelo fogo de superfície. Este alastra rapidamente e não provoca
grande subida de temperatura, ao nível das plantas e do solo, uma vez que é alimentado por combustíveis
que se convertem rapidamente em cinzas.
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=6483)
|