As definições operacionais e os indicadores constituem um pré-requisito para integrar a sustentabilidade nas decisões políticas a implementar.
Para além da definição geral de sustentabilidade integradora do desenvolvimento económico, ecológico e social, a economia ecológica propõe
três regras fundamentais de gestão da utilização de recursos naturais: quanto à fracção renovável do capital natural, (I) as taxas de extracção
não devem exceder as taxas de regeneração e (II) as emissões de poluentes não devem exceder a capacidade de assimilação do ambiente;
(III) no que respeita ao capital natural não-renovável, a sua exploração deve proceder-se a uma taxa igual ou inferior à da criação de substitutos
renováveis.
(http://www.artelheiras.pt/files/dossies/dossier1/rumo_a_sustentabilidade.pdf)
Para um determinado horizonte temporal podem distinguir-se duas grandes categorias de capital natural: (1) capital natural renovável
e (2) capital natural não renovável (Costanza e Daly, 1992). O capital natural renovável é activo e tem capacidade de se auto-regenerar
utilizando energia solar. Os ecossistemas são capital natural renovável, que podem ser explorados para produzir bens (por exemplo madeira
ou peixe), mas que também fornecem um conjunto de serviços, mesmo sem qualquer intervenção humana (por exemplo controlo de erosão, regulação do clima).
O capital natural não renovável, por exemplo depósitos de minerais ou de combustíveis fósseis, é mais passivo, na medida em que geralmente
não gera serviços enquanto não é extraído.
(http://www.erse.pt/NR/rdonlyres/D43D6299-9AD0-4436-8647-CD68E9D65AE5/0/Sectorel%C3%A9ctricoeAmbiente3Relat%C3%B3rio.pdf)
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