O planeamento deve integrar objectivos ambientais nos objectivos sectoriais, condicionando-os através das características biogeofísicas
de suporte tendo em conta os objectivos locais de desenvolvimento e o conteúdo das políticas e directivas de níveis administrativos superiores. (...)
Considerando o plano como a matriz de critérios de apoio à tomada de decisão relativamente ao uso do solo, onde as questões económicas,
sociais e ambientais se articulam sobre as dimensões espaciais de gestão do território, a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável
depende da definição de uma estrutura conceptual que permita atender às interacções entre uso do solo e alterações ambientais e que viabilize
a definição de uma teoria de valor que identifique o 'capital natural crítico' (Healey & Shaw, 1993) e limiares de sustentabilidade
(Blowers, 1993; Jacobs, 1991).
(http://www.ipv.pt/millenium/19_spec7.htm)
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