O crédito de cobrança duvidosa concedido pelos bancos às empresas atingiu os 4,1 mil milhões de euros em Maio,
mais 98% face a igual período de 2008, revela o Banco de Portugal no Boletim Estatístico de Julho. Em termos mensais, o malparado
das empresas registou um crescimento de 9,75% relativamente ao mês anterior. Quanto ao crédito total concedido pelos bancos
às empresas, aumentou pelo quarto mês consecutivo, para um valor recorde de 118 mil milhões de euros.
(http://www.leiriaeconomica.com/item4252.htm)
Estudos empíricos mostram que há uma proporção óptima para o crédito duvidoso que não deve exceder 3 % do
crédito total (Sousa, M (1992)). O crédito duvidoso não pode ser totalmente eliminado porque uma análise completa
do risco implica custos elevados. Entretanto, não devem os bancos especializados em operações de risco, aceitar uma
proporção mais elevada de crédito duvidoso? Bancos especializados têm uma menor capacidade de diversificação da
sua carteira de clientes e, consequentemente, essa situação pode fazer aumentar o risco não sistémico.
(http://www1.eeg.uminho.pt/economia/caac/pagina%20pessoal/papers/WPC2A-QUALIT.PDF)
|