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Crédito malparado volta a atingir níveis recorde no crédito ao consumo

As famílias portuguesas continuam a revelar dificuldades em conseguir pagar os seus empréstimos bancários. O crédito malparado voltou a aumentar em todos os segmentos, com o crédito ao consumo a atingir novos níveis nunca vistos. Nas empresas a evolução é semelhante.

(http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=431501)

Crédito mal parado ultrapassou 2 mil milhões de euros em Dezembro

O crédito mal parado diminuiu em Dezembro, situando-se nos 2,01 mil milhões de euros, o que representa uma diminuição de 7 por cento face a Novembro (2,16 mil milhões de euros), revela o Boletim Estatístico de Fevereiro, divulgado pelo Banco de Portugal (BdP).

(http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/iol/777157-1730.html)

Os Directores Executivos sublinharam que os riscos do sector financeiro justificam uma vigilância continuada por parte da supervisão. Aprovaram a recente aceleração dos requisitos específicos de provisionamento do crédito, mas referiram que estas medidas devem ser acompanhadas por um relaxamento das disposições gerais relativas aos empréstimos hipotecários. Alguns Directores Executivos recomendaram uma actuação destinada a melhorar a definição de crédito mal-parado e regime de provisionamento dos créditos incobráveis, de modo a facilitar a avaliação de riscos prospectivos.

(http://www.min-financas.pt/inf_economica/FMI_artIV_portugal1.pdf)

Apesar do crescimento do malparado no segmento do consumo, o incumprimento no crédito total é inexpressivo, o que pode justificar a passividade da banca para com o comportamento do crédito ao consumo. A taxa de crédito de cobrança duvidosa mantém-se em níveis baixos apesar do crescimento de 13,8% no total dos empréstimos e do aumento das taxas de juro, decididas pelo Banco Central Europeu (BCE). Isto explica-se porque cerca de 80% dos empréstimos concedidos são destinados à compra de casa própria, segmento de crédito historicamente mais seguro para a banca.

A prazo, a subida dos juros poderá levar a um agravamento do malparado no segmento do crédito ao consumo. Desde o princípio de Dezembro, a factura-típica com o serviço da dívida aumentou 62%, já que as taxas de juro indicativas passaram de 2% para os 3,25%.

(http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=647789)