Contas feitas, os empr�stimos registados pelo sector privado n�o financeiro acabaram por acelerar de
9,6 para 9,9%.
Por seu lado, deu-se uma diminui��o da taxa de varia��o dos empr�stimos concedidos a
institui��es financeiras n�o monet�rias (de 34,1 para 26,2%).
Comparativamente a Dezembro de 2006, a taxa de varia��o anual dos empr�stimos banc�rios concedidos
ao sector n�o monet�rio aumentou 2,1 pontos percentuais, reflectindo acelera��es quer nos empr�stimos concedidos
a institui��es financeiras n�o monet�rias quer nos empr�stimos ao sector privado n�o financeiro.
(http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/iol/918998-1730.html)
Em Dezembro de 2003, o Estado portugu�s vendeu a uma institui��o financeira n�o monet�ria
(IFNM) residente, por 1760 milh�es de euros, cr�ditos tribut�rios com valor nominal de
11441,4 milh�es de euros, relativos a impostos e contribui��es sociais que foram objecto de
processos de execu��o fiscal instaurados entre 1 de Janeiro de 1993 e 30 de Setembro de 2003.
O Eurostat admitiu que esta opera��o tivesse impacto na redu��o do d�fice p�blico, o que
implicou que, em contabilidade nacional, a venda tenha de ser registada como receita das
administra��es p�blicas. Assim, foi considerado um circuito contabil�stico em que as empresas e
fam�lias residentes pagam, �s administra��es p�blicas, impostos e contribui��es no montante de
1760 milh�es de euros, recorrendo para o efeito a empr�stimos junto da IFNM, que actua como
"ve�culo" da opera��o.
O montante deste pagamento foi repartido pela receita dos v�rios impostos e contribui��es
sociais na propor��o dos seus pesos no valor nominal da carteira de cr�ditos que foi cedida. O
financiamento da opera��o pela IFNM foi obtido junto de n�o residentes, sendo registado na
Balan�a de Pagamentos como investimento de carteira do exterior em t�tulos emitidos pelo sector
financeiro n�o monet�rio residente.
(http://paginas.fe.up.pt/demegi/bol_mar04_p.pdf)
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