risco de crédito

A relação entre bancos e empresas assume uma importância relevante em economia bancária. Podem observar-se três estruturas principais nesta relação: relação de mercado, relação hierárquica e relação da quasi-integração. Os bancos avaliam o risco e a qualidade do crédito através de indicadores quantitativos e qualitativos. Os indicadores quantitativos são os mais utilizados pelos bancos, mas os indicadores qualitativos começam a ganhar importância na avaliação do risco de crédito.

(http://www1.eeg.uminho.pt/economia/caac/pagina%20pessoal/papers/WPC2A-QUALIT.PDF)

O risco de crédito é algo que está presente no quotidiano de qualquer empresa, seja uma empresa da área financeira, seja uma empresa de serviços, comercial ou industrial. No entanto, tendo em conta o negócio ou a área de actividade em que se inserem, as empresas procedem a análises mais ou menos cuidadas do risco de crédito dos seus clientes. Desde o estabelecimento comercial de venda ao público que habitualmente não procede a qualquer análise, até às instituições financeiras que procedem a análises bastante exaustivas, existe uma infinidade de casos.

O que é o risco de crédito?

A concessão de crédito traduz-se na disponibilização de um valor presente mediante uma promessa de pagamento desse mesmo valor no futuro, que pressupõe a confiança na solvabilidade do devedor, isto é, de que o mesmo irá honrar os seus compromissos nas datas acordadas previamente. Por outras palavras, o risco de crédito é o risco de perda em que se incorre quando há incapacidade de uma contrapartida numa operação de concessão de crédito. Este risco está intimamente relacionado com factores internos e externos à empresa que podem prejudicar o pagamento do montante de crédito concedido (...).

(http://www.pmelink.pt/article/pmelink_public/EC/0,1655,1005_5331-3_41098--View_429,00.html)